Alternativamente, o MP também sugere a utilização das notas obtidas pelos candidatos nas edições passadas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso no curso.
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) entrou na Justiça com uma ação civil pública pedindo, em caráter liminar, que a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) realize um novo vestibular, no prazo máximo de 30 dias, para ingresso no seu curso de Medicina.
Alternativamente, o MP também sugere a utilização das notas obtidas pelos candidatos nas edições passadas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o ingresso no curso.
Ainda foi pedido que a PUC faça a abertura de uma nova turma de Medicina, no segundo semestre letivo de 2016, para ingresso dos alunos aprovados nesse novo processo seletivo.
Vestibular suspenso
A PUC/GO decidiu suspender o vestibular para o ingresso de novos alunos no curso de Medicina, após deliberação do seu Conselho de Pesquisa, Ensino e Extensão, devido à ausência de apuração da autoria e responsabilidade de alunos em suposta fraude em seu vestibular anterior, o que tem ocasionado danos e insegurança para a instituição.
Os fatos foram trazidos ao conhecimento do MPF/GO por meio de representação do Centro Acadêmico Paulo Francescantônio de Medicina da PUC/GO, sob o argumento de que tal medida acarretaria prejuízos para os alunos que já fazem parte do corpo discente da universidade, bem como dos candidatos que fariam o vestibular.
No último dia 13 de junho, o MPF/GO reuniu-se com representantes da PUC/GO e da Polícia Federal em Goiás na tentativa de um acordo que viabilizasse a realização do novo vestibular, mas não obteve êxito.