De acordo com o termo de colaboração assinado por Saud, os pedidos de dinheiro dos políticos eram apresentados, em regra, a ele
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón (PSDB), foram citados pelo diretor de Relações Institucionais e Governo do grupo J&F, Ricardo Saud, em delação. Os tucanos de Goiás já estão ficando escolados em delações premiadas.
De acordo com o termo de colaboração assinado por Saud, os pedidos de dinheiro dos políticos eram apresentados, em regra, a ele, que então os levava a Joesley Batista, que comanda a JBS ao lado do irmão, Wesley Batista.
Na delação, Saud afirmou que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) pediu para que o grupo comprasse o apoio de 12 partidos políticos para sua candidatura à Presidência da República, em 2014. Ao relatar o pedido do senador mineiro, Saud revelou que o modus operandi seria semelhante ao usado com Marconi.
“Para ganhar as eleições, eles precisavam comprar os partidos, porque todos os grandes estavam vendidos para o PT (…) e isso era feito com promessa de ministério ou de cargo para o governo. O Aécio conversou com Joesley, disse que precisava mudar o Brasil. O Joesley disse ‘você nunca resolveu nada pra mim, mas vou te dar o crédito mais uma vez. Vou fazer com você igual eu fiz com o Marconi Perillo. Cansei de dar dinheiro para o Marconi através do Jayme Rincón”, afirmou
Marconi citado na delaçao cansei de dar dinheiro a Marconi diz delator da JBS