Segundo a Delegada Poliana Bergamo , as investigações começaram no final do mês de fevereiro, quando uma das vítimas procurou a delegacia e registrou uma ocorrência noticiando o crime.
A Polícia Civil de Barro Alto concluiu investigação e prendeu nesta quinta-feira, 02, José Elias Rodrigues Rabelo, de 43 anos, suspeito de praticar diversos estelionatos nos Estados de Goiás e Mato Grosso.
Segundo a Delegada Poliana Bergamo , as investigações começaram no final do mês de fevereiro, quando uma das vítimas procurou a delegacia e registrou uma ocorrência noticiando o crime.
A vítima informou que manteve um relacionamento amoroso com José Elias e por ela ser semianalfabeta (não sabe ler, apenas consegue escrever seu nome com dificuldade) ele iniciou seu plano criminoso. A mulher informou que depois de muita insistência, resolveu ceder às pressões de José Elias e concordou em vender sua casa.
O suspeito se apropriou dos valores obtidos com a venda da casa, causando-lhe um prejuízo financeiro de R$ 80 mil.
Não bastasse, José Elias solicitou cartões de débito e crédito em nome da mulher, que inclusive já recebeu comunicações de protestos de cheque devolvidos sem provimento de fundos. Relatou que o homem ainda a obrigou a assinar dois contratos de compra de ágios de lotes, sendo um na cidade de Trindade e outro em Alexânia. Segundo as investigações, José Elias utilizava estes contratos para cometer os estelionatos.
Após concluir seu intento criminoso, José Elias passou a proferir ameaças de morte para a vítima e para o sobrinho dela, testemunha dos fatos.
No começo de abril outra vítima do estelionatário procurou a Delegacia de Barro Alto e narrou praticamente a mesma história.
A nova vítima contou que manteve um relacionamento amoroso com José Elias por aproximadamente três meses, foi quando ele deu início a mais um plano criminoso para se enriquecer ilicitamente.
No mês de janeiro do ano de 2019, quando ainda se relacionavam, José Elias a levou até a cidade de Anápolis para assinarem uma documentação em um cartório. Ele teria pedido à mulher que assinasse o documento alegando se tratar de uma documentação referente a uma redução de impostos de uma terra que havia ganhado do INCRA e que sua assinatura era importante, pois ficariam juntos.