Bolsonaro critica imprensa “parcial” e diz que vai democratizar verbas

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Bolsonaro critica imprensa “parcial” e diz que vai democratizar verbas
07-01-2019
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Durante sua fala, no salão nobre do Palácio do Planalto, ele afirmou ainda que
“a imprensa livre é a garantia da nossa democracia”.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) aproveitou o discurso que fez durante a
posse de presidentes de bancos estatais nesta segunda-feira (7) para prometer
o fim do que chamou de “privilégio” na destinação de verbas publicitárias do
governo federal para determinados órgãos de imprensa “que não sejam
parciais”.

Durante sua fala, no salão nobre do Palácio do Planalto, ele afirmou ainda que
“a imprensa livre é a garantia da nossa democracia”

Depois de dizer que conversou com as autoridades da área econômica do seu
governo, Bolsonaro prometeu “democratizar as verbas publicitárias”.

“Nenhum órgão de imprensa terá direito a mais ou menos naquilo que nós, de
maneira bastante racional, viremos a gastar com a nossa imprensa”, declarou.

“Nós queremos, sim, que vocês [imprensa] sejam mais fortes e isentos, e não
sejam, como alguns infelizmente foram há pouco tempo ainda, parciais”,
acrescentou.

O presidente, no entanto, não citou especificamente nenhum veículo de
comunicação. “Vamos acreditar em vocês, mas essas verbas publicitárias não
serão mais privilegiadas para empresa ‘A’, ‘B’ ou ‘C'”, afirmou.

Bolsonaro disse ainda que vai buscar, junto ao Congresso, acabar com o
chamado “BV”, bonificação por volume paga por veículos de comunicação a
agências de publicidade.

“Aprendi há pouco o que é isso, e fiquei surpreso e até mesmo assustado.
Vamos eliminar essas questões para que a imprensa possa cada vez mais fazer
um bom trabalho no Brasil”, declarou.

Bolsonaro também disse que, durante sua gestão, as ONGs (Organizações
Não-Governamentais) “sofrerão um rígido controle”.

“A questão também de ONGs, parece que não tem importância, mas tem sim.
Os recursos destinados, os que forem liberados para ONGs, sofrerão, como é
da esperança de todos, um rígido controle, para que nós possamos então fazer
com o que o recurso público seja bem utilizado.”

Por meio de medida provisória editada na semana passada, o presidente incluiu
entre as atribuições da Secretaria de Governo, comandada pelo general Carlos
Alberto dos Santos Cruz, o monitoramento e a coordenação de ONGs e de
organismos internacionais

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