Cai aprovação e aumenta a rejeição a Bolsonaro

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Cai aprovação e aumenta a rejeição a Bolsonaro
05-04-2019
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No levantamento feito pelo Big Data, a pedido da Revista Veja, a parcela da população que avalia o governo Bolsoanro como ótimo ou bom desabou de 50% para 38%.

o mesmo resultado. Pelo levantamento XP/Ipespe, empresa que faz parte do Banco Itaú, a aprovação (ótimo/bom) do presidente caiu de 40% em janeiro para 37% em fevereiro chegando ao final de março a 35%. No mesmo período, a reprovação (ruim/péssimo) saiu de 17%, subindo a 24% para ficar em 26%.

No levantamento feito pelo Big Data, a pedido da Revista Veja, a parcela da população que avalia o governo Bolsoanro como ótimo ou bom desabou de 50% para 38%. Aqueles que avaliavam o governo como ruim ou péssimo subiram para 27%, o que corresponde a cinco pontos percentuais acima do mês de janeiro.

Em seu “Balaio”, o jornalista Ricardo Kotscho, experiente articulista com passagens pelo Estadão e pela TV Record observa que “As duas pesquisas foram divulgadas nesta sexta-feira (5), um dia depois da realizada pelo Atlas Político, que apontou que o percentual dos brasileiros insatisfeitos com o governo Jair Bolsonaro é superior à aprovação dele: 31,2% de ruim/péssimo contra 30,5% de bom/excelente”.

Classe média: 62% estão envergonhados, tristes ou com medo

Em sua coluna na Folha, a jornalista Mônica Bergamo trouxe um dado importante da pesquisa XP/Ipespe/Itau: a classe média está pulando fora do barco bolsonarsita. “A maior parte das pessoas (62%) se diz preocupada, envergonhada, indignada, triste ou com medo hoje no Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Ipespe. Outras 33% afirmam estar esperançosas, alegres e tranquilas; 2% se dizem entusiasmadas e apenas 1%, orgulhosas”, registra.

Esta análise é confirmada pelo Big Data que informa que a maioria dos desiludidos está na classe média. Estimativa do Big Data calcula que cerca de 15 milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro deixaram de avaliar seu governo de maneira positiva.

Estilo de governo do presidente divide opinião pública

O estudo feito pela amostra XP/Ipespe/Itau analisou a percepção da população sobre a relação do presidente Bolsonaro com o Congresso Nacional. A criminalização da política levada à cabo nos últimos quatro anos mostra a população dividida sobre o tema. Para 33% Bolsonaro tem que endurecer, 37% defendem que ele flexibilize e 19% que deixe como está.

Outro ponto questionado foi a relação entre Bolsonaro e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM). Para 19% a relação está ótima; 44% consideram regular e 36%, ruim/péssima. Na opinião de 43% Maia é muito importante para o governo; 38% definiram como importante, apenas 7% disseram que é pouco importante e 8% que não é importante.

Considerando estas respostas, o XP/Ipespe/Itau quis saber se a população acredita que Bolsonaro representa uma “nova política”, 62% responderam que sim, 33%, que não e 6% não souberam responder. Para 55%, o Brasil vive uma nova política, 39% consideram que não e 6% não souberam responder.

O instituto apresentou algumas questões para saber o que representa, na opinião dos brasileiros, uma “nova política”: 51% consideraram o combate à corrupção; 47% o combate aos privilégios de políticos e funcionários de alto escalão; 37% a reforma política; 34% a defesa da democracia e da liberdade de expressão; 31%, a comunicação direta do governo com a população via redes sociais; 29% a reforma da previdência; 26% o uso de mídias sociais para influenciar deputados e senadores.

Metodologias

A pesquisa XP/Ipespe foi feita por telefone e ouviu 1.000 entrevistados em todas as regiões do país. Os questionários foram aplicados por entrevistados e submetidos a fiscalização posterior. O nível de confiança é de 95,45%, o que significa que, se o questionário fosse aplicado mais de uma vez no mesmo período e sob as mesmas condições, esta seria a chance de o resultado se repetir dentro da margem máxima de erro, estabelecida em 3,2 pontos percentuais. A amostra representa a totalidade dos eleitores brasileiros com acesso à rede telefônica fixa e a telefone celular, sob critérios de estratificação por sexo, idade, nível de escolaridade, renda familiar etc.

A revista Veja, que contratou a pesquisa entre janeiro e março não indicou a metodologia utilizada.

 

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