Celg passa a se chamar Enel Distribuição Goiás e promete reduzir quedas de energia em 40% até 2020

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Celg passa a se chamar Enel Distribuição Goiás e promete reduzir quedas de energia em 40% até 2020
09-03-2018
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Empresa diz que investirá R$ 2 bilhões em tecnologia e modernização de redes de distribuição até 2020. Distribuidora tem 2,9 milhões de clientes.

pós seis décadas de existência e com o processo de privatização concluído no ano passado, a Companhia Energética de Goiás (Celg) passou a se chamar Enel Distribuição Goiás. A empresa afirma que a nova identidade faz parte de um processo de modernização que deve culminar com melhorias no serviço prestado. São 2,9 milhões de clientes.

“Tem que botar tecnologia, e é o que a gente está fazendo. No tempo, 2020, vamos estar com 40% menos de interrupções, que é quase que dobrar a qualidade que a gente tem hoje”, disse o presidente da Enel Distribuição Goiás, Abel Alves Rochinha.

De acordo com a empresa, foram investidos R$ 830 milhões em tecnologia e modernização das redes de distribuição em 2017. Outros R$ 2 bilhões devem custear mais obras nos próximos dois anos. A venda da Celg  para A Enel foi concluida em 14 de Fevereiro de 2017  2,287 bilhões o Brasil, a Enel também no Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande do Sul.

Mais tecnologia

A Enel informou ter como pilar dos investimentos o Projeto Telecontrole, que consiste na automação da rede elétrica de média tensão, por meio da instalação de equipamentos telecomandados e de um sistema de gestão remota. Mil dispositivos devem ser instalados em 2018. Até 2020, devem ser 5 mil.

A empresa, que atua em cinco continentes, disse que já utiliza esta tecnologia em outros países, como a Itália e a Romênia. Por meio dele é possível identificar e isolar, com mais agilidade e à distância, falhas ocorridas na rede, reduzindo o número de clientes afetados, com claros benefícios em termos de qualidade do serviço.

No Brasil, o serviço já foi implantado no Rio de Janeiro. “Nos últimos dois anos, por exemplo, o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) na Enel Distribuição Rio reduziu nove horas”, afirma.

Obras

Segundo a Enel, em 2017 foram construídas três novas subestações e ampliadas outras dez. Entre as obras já concluídas estão as subestações Cocalzinho, Paraúna e o Sistema Ipeguari. O último foi inaugurado em fevereiro deste ano e prevê ampliação da subestação e construção de uma linha de distribuição na região sudoeste do estado, que deve beneficiar 20 mil clientes dos municípios de Santa Helena, Rio Verde e Maurilândia.

A empresa disse que coordenará 24 grandes obras em 2018, entre construções e ampliações de subestações e linhas de distribuição de alta tensão. Entre elas está a construção de três novas subestações nos municípios de Mineiros, Niquelândia e Anápolis e de uma linha de distribuição em Niquelândia.

Também está prevista a entrada em operação da linha de distribuição Luziânia-Cristalina. Por fim, serão construídas outras três subestações nas cidades de Bela Vista de Goiás, Orizona e Alto Horizonte.

A Enel afirma que realizou mais de 1.600 novas conexões rurais em 2017 e que, até o fim de 2018, serão outras 5 mil – todas por meio do programa do Governo Federal Luz para Todos. Em áreas urbanas, foram realizadas cerca de 6.800 novas conexões e, até o fim de 2018, deverão ser pelo menos outras 9.200.

Manutenção

A Enel disse que, além de obras, tem reforçado manutenção, por meio da poda de árvores. Foram realizadas ao todo 350 mil podas com o objetivo de reduzir o número de interrupções por queda de galho na rede, uma das principais causas de falha no fornecimento. O número, diz, é 25% superior ao de 2017.

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