Controlada confusão na Penitenciária Odenir Guimarães; presos foram transferidos

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Controlada confusão na Penitenciária Odenir Guimarães; presos foram transferidos
24-02-2017
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Na ocasião, foi morto Thiago César de Souza, conhecido como Thiago Topete, que cumpria pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico

Uma confusão nesta quinta-feira (23) deixou pelo menos cinco mortos e 35 pessoas feridas na Penitenciária Odenir Guimarães, localizada em Aparecida de Goiânia. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) e pela Polícia Militar. “Dos 40 presos que estão envolvidos com questão de saúde, quatro não foram identificados, são dois que foram mortos e dois que estão feridos. Nenhum servidor foi ferido e não houve refém em momento nenhum”, informou o porta-voz da PM-GO, tenente-coronel Ricardo Mendes.

Na ocasião, foi morto Thiago César de Souza, conhecido como Thiago Topete, que cumpria pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico. O Corpo de Bombeiros às vítimas. Alguns detentos feridos foram encaminhados para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e outras para o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa).

Presos foram transferidos para outras unidades. Não foi informado quantos detentos deixaram a Penitenciária sob a escolta da polícia nem para onde vão. “Todas essas situações estão sendo tratadas de maneira reservada pela Secretaria de Segurança Pública por questões de segurança”, afirmou Ricardo Mendes.

Além de Thiago Topete, outros mortos já identificados são William Seixas, conhecido como Tomate, e Alexandre Batista França. Onze feridos estão em estado grave.

Delegado Gylson Mariano, assessor a PC-GO, explica o papel da Polícia Civil para investigação da confusão:

De acordo com o coordenador de Comunicação da Polícia Civil, delegado Gylson Mariano, o Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia fará a investigação dos homicídios. Além disso, também foram apreendidas duas armas de fogo. Segundo Gylson, como essas armas chegaram à Penitenciária também será investigado.

“O Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia já está com suas equipes aqui no Complexo, já está analisando a dinâmica juntamente com o pessoal da Polícia Técnico Científica, que é responsável pelas perícias de local de crime. Esse inquérito vai ter 30 dias para ser concluído, nós vamos averiguar especificamente a respeito dos homicídios e das tentativas. Até agora foram localizadas duas armas, um revolver e uma pistola. Evidentemente, vai ser analisado também durante a investigação e o inquérito, como essas armas foram parar lá dentro”, afirmou.

Gylson Ferreira não comentou sobre a motivação dos crimes e início da confusão. “No momento, não [há explicação]. Esse episódio acaba de acontecer. De imediato a equipe do GIH já se deslocou para cá para começar os levantamentos. Os delegados e os agentes do GIH estão, neste momento, fazendo esses levantamentos preliminares. Ainda não temos informação a respeito da dinâmica”.

Questionado sobre a falta de agentes penitenciários, o delegado ressaltou que esse é um assunto que deve ser tratado com a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap). “Essa questão tem que ser feita com o pessoal da Seap. Com relação à Polícia Civil, não trabalhamos aqui na guarda dos presos. O que a Polícia Civil fez foi vir para cá para investigar esses homicídios que aconteceram aqui dentro. Afinal de contas, aconteceram crimes e esses crimes devem ser investigados para que se chega à autoria”, disse.

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