Criminosos se passam por agentes de saúde para roubar idosos em GO

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Criminosos se passam por agentes de saúde para roubar idosos em GO
28-08-2015
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Segundo a Polícia Civil, já foram registrados 67 casos este ano em Anápolis.
Moradores contam que ladrões fingem fazer exames para cometer os crimes.

Criminosos se passam por agentes de saúde para aplicar golpes em idosos em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A Polícia Civil afirma que, desde janeiro, foram registrados 67 casos. Uma das vítimas, um idoso de 79 anos, que prefere não se identificar, teme ser roubado novamente em casa: “A gente fica com medo”.

O aposentado conta que deixou os homens entrarem em casa para que ele e a mulher fossem avaliados. Segundo o idoso, um dos criminosos pingou colírio nos olhos dele e fingiu fazer exame oftalmológico. Enquanto isso, outro homem foi até ao quarto, onde a mulher da vítima estava. Ele achou estranho, mas não desconfiou.

De acordo com o aposentado, ele só notou que tinha sido roubado horas depois. Os falsos agentes levaram um cartão bancário e R$ 750, que estavam guardados nas carteiras dele e da mulher. Como demorou a dar falta do cartão, os criminosos ainda tiveram tempo de sacar R$ 500 da poupança do idoso.

Na mesma semana, um idoso de 71 anos também caiu no golpe. A forma de agir foi semelhante. “Pediram para eu fazer teste de diabetes, mediram minha pressão, olharam meu olho e o outro andando no quintal, lá dentro [de casa]. Aí, quando eles foram embora, que eu fui ver as coisas que estavam faltando. Pegaram os dois talões [de cheque] e R$ 1,5 mil no dinheiro”, revela o aposentado.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta aos idosos que tomem algumas atitudes antes de deixar um agente entrar em casa. “Ele tem que identificar a uniformização desse agente comunitário de saúde ou de agente de endemias, o seu crachá, ele também pode ligar na Secretaria Municipal de Saúde para que procure o nome do agente”, explicou o diretor de Estratégia e Saúde da família da SMS, Ricardo Carvalho.

Criminosos
Responsável por investigar os casos, o titular da Delegacia do Idoso, Manoel Vanderic calcula que pelo menos quatro homens aplicam, em duplas, os golpes na cidade. No entanto, eles ainda não foram identificados e não se sabe se há relação entre eles.

Segundo o investigador, os criminosos agem com violência em alguns casos. “Quando o idoso não cai no golpe, eles chegam a usar de violência para levar dinheiro, eletrodomésticos e conseguir consumar o crime”, disse Vanderic ao G1.

A Polícia Civil explica que este tipo de crime não é novo. No entanto, a frequência aumentou no último mês. “Eles tiveram acesso a esses uniformes e perceberam a ingenuidade do idoso, a boa fé e a dificuldade de elucidação do crime. É um golpe muito fácil e os idosos precisam se precaver”, afirma o delegado.

 

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