Dois meses de governo Caiado: acertos, erros e a necessidade de corrigir rumos

Capa » NOTÍCIAS » Dois meses de governo Caiado: acertos, erros e a necessidade de corrigir rumos
Dois meses de governo Caiado: acertos, erros e a necessidade de corrigir rumos
04-03-2019
Compartilhe agora:

O atraso da folha de dezembro, por exemplo, foi mal explicado para servidores e para a população.

A administração do governador Ronaldo Caiado (DEM) chega nos seus primeiros 60 dias dando a impressão de que o governo ainda não tem claro todas as suas prioridades. Até aqui tem sido um governo de sinalizações. Algumas positivas, outras nem tanto.

O atraso da folha de dezembro, por exemplo, foi mal explicado para servidores e para a população. Afinal, o governo atual não pagou por que não quis ou porque o governo anterior não empenhou a folha? E se o ex-governador José Eliton (PSDB) não empenhou, porque não foi questionado pelo governo atual junto ao Ministério Publico Estadual? O que há de verdade nas negociações com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre suposta aconselhamento de adiar o pagamento de dezembro para que as contas de Goiás ficassem no azul, permitindo assim aos técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional concederem empréstimo ao governo goiano?

Este episódio da folha de dezembro desgastou o governador junto aos servidores públicos justamente porque faltou uma estratégia clara por parte do governador em esclarecer os fatos. O governo tem nestes primeiros meses passado a impressão de que tem boa vontade, mas age com voluntarismo. Um exemplo: o governo acerta ao corrigir distorções históricas na Educação, na Segurança Pública e em ouvir o Sindfisco. Mas até agora, não soube capitalizar dividendos desta atuação.

Educação
Um dos maiores acertos do governador Ronaldo Caiado é o projeto de garantir o pagamento do Piso Nacional da Educação (em torno de R$ 2.400,00) para os professores que trabalham no chamado contrato temporário. Há duas décadas (20 anos!) não há concurso público para professor e para os trabalhadores que prestam serviços gerais nas escolas da rede estadual de ensino. E nestes 20 anos os governos tucanos de Marconi Perillo e Zé Eliton optaram pelo contrato precarizado de professores, o chamado Contrato Temporário. Provalemente até hoje tem contrato temporário que recebe no contracheque R$ 1.100,00. E não são poucos, considerando o que o próprio governador disse, em entrevista à imprensa onde anunciou o projeto, que está sendo analisado pela Assembleia Legislativa:

“Nós temos hoje 21.131 contratos temporários de professores, e temos 19.596 efetivos, ou seja, mais de 50% de toda a rede os professores são contratos temporários”, comentou.

No mesmo pacote enviado aos deputados estaduais está sendo feita outra justiça em relação aos profissionais de Educação, que é a de regulamentar o pagamento do Auxílio Alimentação de R$ 500,00, que também será pago aos servidores de outras categorias, até o teto salarial de R$ 5.000,00.

Contato: (62) 992719764
(clique para ligar agora)

informativocidades@gmail.com

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.Campos requeridos estão marcados *

*