Marconi veta emenda que garantia reajuste salarial a policiais civis

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Marconi veta emenda que garantia reajuste salarial a policiais civis
24-05-2014
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Veto do tucano faz voltar ideia de reajuste condicionado aocrescimento da receita, o que desagradou a categoria

O governador Marconi Perillo (PSDB) vetou a emenda parlamentar que assegurava reajuste aos policiais civis. A leitura da nova decisão do Executivo foi feita na tarde desta quarta-feira, mesmo instante em que, em outro local, as credenciais para a cobertura da visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Goiás eram distribuídas à imprensa.

A proposta, vetada pelo governador, garantia que os 55,49% de aumento no salário dos policiais fosse pago em quatro parcelas até 2018. A primeira, de 18,5%, para novembro deste ano, e outras três, de 12,33%, para o fim dos anos posteriores. Com o veto, o reajuste só será concretizado se a receita líquida do Estado tiver um crescimento proporcional. Antes, não havia essa condicionante. Como a receita do Estado nunca cresce nessa proporção (18,5% de um ano para o outro), a categoria se sente enganada.

Segundo a justificativa de Marconi, o aditivo feria a regra imposta pelo próprio Executivo de reajustar subsídios ou vencimentos dos servidores somente mediante o crescimento real da receita. No caso da sanção da emenda, mesmo com a estagnação ou queda do orçamento, o governo teria de arcar com o aumento salarial.

Autores do aditivo, os deputados Júlio da Retífica e Marcos Martins, ambos do PSDB, não comentaram o assunto. Eles disseram apenas que não possuem conhecimento aprofundado do veto. O líder do Governo na Casa, deputado Fábio Sousa (PSDB), também disse não ter lido a decisão.

Há duas semanas, durante a formatura de 500 novos policiais do Simve, o governador fez um discurso valorizando seus investimentosna Segurança Pública. “Só não vê o nosso avanço quem se prende às questões político-partidárias”, disse na ocasião.

No fim do ano passado, porém, os “valorizados” policiais fizeram uma greve de 87 dias por melhores condições de trabalho. Neste ano, cansaram-se dos retumbantes “nãos” ouvidos no Palácio Pedro Ludovico Teixeira e invadiram a sede do Executivo em uma ação incontida de indignação.

Foram obrigados a arcar com o prejuízo de R$ 30 mil por uma portaquebrada. Agora, arcam com as consequências ainda, ou risco, de ter sido tudo em vão.

Apesar de não terem total ciência do assunto, os servidores prometeram, via redes sociais, reagir. Se não nas ruas, nas urnas.

conexãogo

 

 

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