Motorista de app é preso suspeito de estuprar passageira e deixá-la machucada em motel de Anápolis

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Motorista de app é preso suspeito de estuprar passageira e deixá-la machucada em motel de Anápolis
25-08-2020
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Família acredita que jovem foi drogada pelo condutor, pois ela aceitou uma bala que ele ofereceu. Segundo a mãe, abuso aconteceu na véspera do aniversário da filha: ‘Está muito abalada’. À polícia, homem alegou que relação foi ‘consentida’.

A família de uma jovem de 20 anos denuncia que ela foi estuprada por um motorista de aplicativo em um motel de Anápolis, a 55 km de Goiânia. A mãe da garota, que não quer ser identificada, disse que a filha saiu para comemorar o aniversário e, ao retornar para casa, o suspeito iniciou a corrida sem aguardar que o irmão dela, de 17 anos, entrasse no veículo.

 não obtivemos  a identidade do suspeito e, por isso, não conseguiu localizar sua defesa.

Preocupado, o irmão da jovem ligou para os pais, por volta de 2h30 de domingo (23), e informou que havia “algo errado”. A mãe da jovem começou a ligar no celular dela, mas as ligações não eram atendidas e, em alguns momentos, rejeitadas. Desesperados, a mãe e o irmão da garota continuam ligando e enviando mensagens, até que o motorista de aplicativo atendeu.

Segundo a mãe da jovem, o condutor estava “transtornado” e dizia que tinha “feito uma besteira”. Ela conta que ele demonstrava “medo”.“Ele ficava repetindo: ‘O que eu fiz’, ‘vocês vão me matar, vão chamar a polícia”, diz a mãe.

A mulher completa que insistiu para saber onde estava a filha. “Ele falava que não podia me contar, porque disse que a gente iria querer machucá-lo ou chamar a polícia. Aí, eu falei que não, e ele me fez prometer que não chamaria a polícia. Por fim, quando eu prometi, ele me disse que tinha levado minha filha a um motel”, relata.

Os pais da jovem ligaram para o motel e pediram que não deixassem o suspeito ir embora de lá. Eles foram até o estabelecimento e encontraram a filha desacordada em um dos quartos. No corpo dela, marcas de arranhões pelo corpo. A blusa estava rasgada.“Uma situação que você nunca imagina que vai ver sua filha assim. Parecia que ela estava morta. Não conseguia falar nada e, quando conseguia falar, era algo sem sentido”, conta.

Quando os pais da menina chegaram ao local, viram o carro do suspeito já no portão de saída. “Ele tentou fugir. Chegou a inventar para a recepcionista que era namorado da minha filha, mas que nós, pais, não gostávamos dele e que ele precisava sair antes que a gente chegasse”, relata.

No entanto, como a recepcionista já tinha sido avisada pelos pais da vítima, ela não liberou a saída. A Polícia Militar foi chamada e prendeu o suspeito em flagrante. Aos policiais, ele disse que a relação sexual foi “consentida”.

O carro que ele dirigia, um Ônix, tem placa de Belo Horizonte e é alugado, segundo apurou a família da jovem.

Investigações

A família da jovem foi até a delegacia registrar a ocorrência. Em seguida, mãe e filha foram ao Instituto Médico Legal (IML) para que a menina passasse por exames. Os resultados ainda não saíram.

Na ocasião, a jovem não soube explicar o que houve. Em seu primeiro depoimento, disse que só lembrava de passar pela Avenida Brasil.

No dia seguinte, ela começou a se lembrar, aos poucos, de algumas partes do ocorrido. Contou aos pais que o motorista de aplicativo ofereceu uma balinha, e ela aceitou.

Pouco depois, segundo a jovem, ela se sentiu “estranha” e só notou que não estava indo para casa quando entrou no motel. Disse ainda que tentou lutar contra o agressor, mesmo se sentindo “fraca”. Porém, a jovem mencionou que, depois da luta, não se lembra de mais nada. Ela deve prestar um novo depoimento na quarta-feira (26). , a delegada Marisleide Sautir, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis, informou, nesta terça-feira (25), que as investigações continuam com todas diligências pertinentes e dentro do prazo legal o procedimento será encaminhado ao Poder Judiciário.

A reportagem também tentou informações com a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

‘Tentando ser forte’

A jovem completou 20 anos um dia após o ser vítima de estupro, segundo a família. Ela reclama que sente muitas dores pelo corpo e está “muito triste com a situação”.”A cabeça dela está muito abalada, ela está tentando ser forte, mas é difícil. Ela sempre foi uma menina muito quieta, muito na dela”, relata a mãe.

Contato: (62) 992719764
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