MPF pede prisão preventiva de quatro envolvidos em esquema de corrupção na Saneago

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MPF pede prisão preventiva de quatro envolvidos em esquema de corrupção na Saneago
21-01-2018
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Nova denúncia da Operação Decantação aponta envolvimento de 38 pessoas

O Ministério Público Federal (MPF-GO) protocolou nova denúncia da Operação Decantação , que investiga esquemas de corrupção na Saneago. O documento aponta o envolvimento de 38 pessoas e pede a prisão preventiva de quatro. As informações são do Jornal O Popular e do G1.

O pedido justifica que a prisão do grupo é necessária para impedir que os denunciados continuem com atividades criminosas e evitar que influenciem servidores, empresários e políticos na coleta de provas. Foi pedida a prisão preventiva do ex-presidente da Saneago e atual diretor-presidente da Fundação de Previdência Complementar do Estado de Goiás (PREVCOM-GO) José Taveira, os ex-diretores da estatal Robson Salazar e Mauro Henrique Barbosa, e o empresário Carlos Eduardo Pereira da Costa, dono da Sanefer Construções e Empreendimentos.

Os denunciados são acusados de crimes praticados contra a administração pública, organização criminosa, fraude a licitação e lavagem de dinheiro. A denúncia aponta que empresários,empregados públicos e políticos eram favorecidos através de desvios de recursos que eram usados para a promoção de pagamento de dívidas de campanha, para financiar partidos políticos, despesas de cunho eleitoral, além de promover o enriquecimento ilícito.

José Taveira e Robson Salazar já haviam sido presos em agosto de 2016, na deflagração da Operação Decantação, mas foram soltos cinco dias depois.  Na ocasião, o caso que envolvia o deputado federal Giusepp Vecc PSDB) , que aparecia em uma ligação interceptada, foi remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF), já que o parlamentar possui foro privilegiado. Já os fatos relacionados ao governador Marconi Perillo PSDB) foram encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A nova denúncia foi protocolada no dia 13 de dezembro do ano passado e aguarda decisão da Justiça Federal.

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