Mulher é presa suspeita de usar registros de médicos que achava na web para falsificar e vender atestados, em Luziânia

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Mulher é presa suspeita de usar registros de médicos que achava na web para falsificar e vender atestados, em Luziânia
20-06-2020
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Segundo a Polícia Civil, cada documento custava R$ 300. Foram apreendidos carimbos e solicitações de exames médicos na casa dela, além de documentos de secretarias de Saúde de Luziânia e do DF.

Um mulher de 44 anos foi presa pela suspeita de falsificar e vender atestados médicos, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o delegado Rafael Abrão, um dos responsáveis pelo caso, foram encontrados carimbos, receituários e laudos médicos na casa dela.

“A suspeita foi ouvida e confessou o crime. Cada atestado médico era vendido por R$ 300. Ela buscava o CRM de médicos na internet e conseguia falsificar usando o nome deles nas assinaturas dos atestados”, diz Abrão.

 não conseguimos  localizar a defesa da mulher até a publicação desta reportagem.

Segundo o delegado, eles localizaram a mulher na sexta-feira (20), após uma denúncia. “Ela foi presa em flagrante, entregando um papel dobrado para um motorista, que fugiu no momento da abordagem“, conta.

A polícia fez buscas na casa da investigada, onde foram encontrados cinco carimbos de médicos diferentes, blocos de atestados, solicitações de exames médicos e receituários de controle especial da Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

Alem disso, os policiais acharam três receituários preenchidos em nome de supostos pacientes com assinatura de médicos, sendo dois do Distrito Federal e um de Luziânia.

O delegado Felipe Guerrieri, que também é responsável pelo caso, disse que a investigada subtraía os blocos de atestados da Secretaria de Saúde do DF enquanto fazia consultas. “Já os atestados de Luziânia eram subtraídos na UPA da cidade por uma outra pessoa, ainda não identificada, que entregava para ela preencher e falsificar com as assinaturas”, diz Guerrieri.

O secretário municipal de saúde de Luziânia, José Walter Faria, disse por telefone que ainda não foi comunicado pela Polícia Civil sobre essa prisão e, assim que for notificado, vai abrir um procedimento para apurar se algum funcionário está envolvido no esquema de falsificação.

pedimos  um posicionamento por e-mail, às 12h30, à Secretaria de Saúde do DF, para saber se alguma medida será tomada em relação ao caso e aguarda retorno.

A mulher deve responder pelo crime de falsificação de documento público e receptação. Se condenada, ela pode pegar 2 a 6 anos de prisão.

Contato: (62) 992719764
(clique para ligar agora)

informativocidades@gmail.com

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