Peixes receberão etiquetas para monitoramento de espécies no lago de Serra da Mesa, afirma coordenador

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Peixes receberão etiquetas para monitoramento de espécies no lago de Serra da Mesa, afirma coordenador
07-12-2016
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O coordenador do projeto, Ary Soares, concedeu entrevista ao apresentador Vinícius Tondolo no quadro Meio Ambiente, do Cidadania em Destaque, da 730. Segundo Soares, um dos objetivos da medida é a preservação de espécies de peixes que habitam o lago de Serra da Mesa.

O Ibama e a Associação Nacional de Pesca Esportiva (Anepe) firmaram na última segunda-feira 28 de novembro, em Niquelândia, no norte do estado, uma parceria que visa à conservação ambiental da Serra da Mesa. Na reunião foi apresentado o Projeto de Monitoramento de Peixes no reservatório da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa.

coordenador do projeto, Ary Soares, concedeu entrevista ao apresentador Vinícius Tondolo no quadro Meio Ambiente, do Cidadania em Destaque, da 730. Segundo Soares, um dos objetivos da medida é a preservação de espécies de peixes que habitam o lago de Serra da Mesa.

“Estava havendo uma indução negativa no desenvolvimento de certas espécies que habitam o lago, especialmente no caso do Tucunaré Azul, que é a espécie predominantes. Em um período de dois anos, nós pescamos e soltamos mais de 11 mil peixes naquele local”, afirma.

O coordenador destaca que uma das formas de monitoramento das espécies é por meio do ‘tagueamento’, na qual são implantados etiquetas nos peixes. Ary Soares explica como é feito o procedimento, em parceria com a Anepe, que cedeu os equipamentos.

“O tag é uma espécie de etiqueta, um fio bastante fino similar ao que é utilizado na rede elétrica, no qual consta um número identificador próprio daquele peixe e o endereço eletrônico da instituição que está contribuindo com o projeto”, esclarece.

O coordenador destaca que, por meio das pesquisas já realizada com o tagueamento, peixes de uma mesma espécie e com mesma idade tinha tamanhos diferentes. O Tucunaré Azul, por exemplo, pode chegar até 6kg e medir 80 cm de comprimentos. Soares afirma que, de acordo com a lei, não é permitida a pesca de exemplares acima de 50 cm.

No caso do Tucunaré Azul, considerado um mega reprodutor, por causa do seu tamanho, é apenas a primeiro espécie estudada pelo projeto por meio dos tags, e um dos objetivos é preservar os espécimes maiores.

“A pretensão é monitorar o maior número de espécies possível e chegar a um universo de 50 mil peixes que possa dar pra gente um retrato melhor da situação ambiental da piscosidade do lago. Há relatos de pesca do Tucunaré Azul com mais de 71 cm, e queremos preservar esta genética. Se você preserva peixes pequenos, terá peixes pequenos, e o contrário também”, explica.

O lago artificial de Serra da Mesa é o segundo maior lago do Brasil, formado para a construção da Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa. Está em uma área inundada, com 1.784 km² na elevação 460 m (em relação ao nível do mar) e é o primeiro em volume de água com 54,4 bilhões de metros cúbicos.

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