A operação contra o tráfico de drogas, batizada de Barcelona, também
Após um ano investigando uma organização que teria vendido 2 toneladas de drogas em Goiânia, Brasília, no Distrito Federal e no Norte do país, agentes da Polícia Civil prenderam seis pessoas associadas ao grupo e cumpriram 17 mandados de busca e apreensão na quinta-feira (4).
A operação contra o tráfico de drogas, batizada de Barcelona, também apreendeu carros de luxo, armas, dinheiro e uma fazenda ligada à organização, avaliada em R$ 3 milhões. Segundo o delegado que coordenou a ação da polícia, Tiago Torres, o grupo pode ter usado o dinheiro do tráfico para comprar estes bens em nome de terceiros com o intuito de dificultar a identificação dos verdadeiros donos e o andamento da investigação.
Os nomes dos presos não foram divulgados, portanto, o G1 não encontrou o advogado de defesa para se posicionar sobre as prisões e as apreensões de bens.
“Essa organização trazia droga de Mato Grosso do Sul para Goiás e ela seria revendida em Goiânia, Brasília e no Norte do país. Com o dinheiro do tráfico, eles compravam bens de luxo e colocavam em nome de terceiros para dificultar que a polícia identificasse que esses bens pertenciam à organização”, explica Torres.
Barcelona
Após a apreensão de um dos caminhões usados pela organização, o chefe do grupo fez uma viagem para Barcelona, na Espanha, segundo o delegado, mas foi preso ao final da investigação.
Os policiais prenderam cinco integrantes da organização e um caseiro que estava na fazenda, pois tinha um mandado de prisão expedido pelo Judiciário do Distrito Federal.
Torres explica que a organização utilizava caminhões para fazer o transporte da droga entre os estados. Um motorista que também foi preso já respondia por tráfico de drogas.
Os bens ficam apreendidos, conforme esclarece o delegado, e se ficar comprovado ao final da investigação que estão vinculados ao tráfico de drogas, a polícia solicita ao Judiciário goiano o perdimento de bens em favor da Fazenda pública.