Informativo Cidades
Entre os detidos estão taxistas e uma mulher. Segundo a polícia, maconha era comprada em Mato Grosso do Sul, trazida para Goiânia, e vendida em estados do Nordeste.
Sete homens e uma mulher foram presos nesta sexta-feira (23) suspeitos de montar um consórcio para traficar drogas. Segundo a Polícia Civil, a maconha era comprada em Mato Grosso do Sul e trazida para Goiânia, onde era distribuída na capital e também encaminhada para estados do Nordeste.
As investigações duraram quatro meses e resultaram na operação realizada nesta manhã. Segundo a polícia, cada uma tinha uma função, como financiar a compra da droga ou distribuir a maconha em táxis.
Maxuel Silveiro de Morais Júnior e Daniel Reis de Pádua, são apontados pela polícia como os líderes do grupo. Segundo a corporação, Edson Cristino de Souza era o responsável por guardar a droga em um barracão localizado nos fundos da casa dele.
As investigações mostram ainda que os taxistas Saimon Dias e César de Lima distribuíam a maconha. Também foram detidos Renato Barbosa de Souza, suspeito de financiar a compra da droga, Ademar Alves, sócio de Maxuel em um escritório de fachada para encobrir o crime, e Dandara Horrane Gomes, esposa de Daniel, que auxiliava nas ações criminosas.
“Esse grupo montava um consórcio para trazer grande quantidades de drogas. Os traficantes se uniam, cada um dava uma quantia de dinheiro e esses presos buscavam a droga e organizavam o esquema em Goiânia. Aqui, a droga encomendada por outros traficantes seguia para o Nordeste” disse o delegado Fernando Augusto Lima.
Ainda dentro dessa operação, a polícia prendeu outras duas pessoas, sendo uma suspeita de buscar a droga no Mato Grosso do Sul e a outra encarregada de pegar a maconha na capital goiana e levar para o Maranhão.
Com o grupo a polícia apreendeu cerca de 50 kg de maconha, dinheiro, cheques, celulares, máquina de cartão de crédito e até uma graxa usada para disfarçar o cheiro do entorpecente. Todos os presos vão responder por tráfico interestadual de drogas.
“As investigações duraram quatro meses, prendemos dois deles em flagrante anteriormente, mas acreditamos que esse grupo já estava atuando há alguns anos. Ainda precisamos fazer o levantamento de quanto de droga e dinheiro esse grupo conseguiu movimentar”, explicou o delegado.
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