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A prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, que está foragida desde que teve sua prisão preventiva decretada em função da Operação Éden, que investiga fraudes em licitações
Após ter o pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a defesa da prefeita de Bom Jardim, Lidiane Leite, diz que a gestora, que está foragida desde a quinta-feira (20), quando teve sua prisão preventiva decretada em função da Operação Éden, que investiga fraudes em licitações, desvios na merenda escolar e transferências bancárias irregulares, poderá se entregar ainda nesta quinta-feira (27).
“Vamos apresentá-la o mais rápido possível, pois ela se considera injustiçada e nós entendemos que não há elementos para o pedido de prisão preventiva, mas a ministra entendeu de outra maneira. Agora nos resta acatar a decisão e traçar a melhor estratégia”, disse o advogado Carlos Sérgio de Carvalho ao portal G1.
Caso ela não se apresente no município de Bom Jardim, a prefeita poderá perder o mandato uma vez que a legislação municipal não permite que o gestor se afaste por um período maior que dez dias. Segundo Carvalho, Lidiane “se escondeu em um momento de pânico”. Ela também estaria “depressiva, doente, ansiosa e sofrendo muito”.
