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Segundo explicação do Delegado Adjunto da Decar, Alex Vasconcellos, na manhã de ontem (10), a Rotam entrou em contato com a Polícia Civil, após receber denúncia
Quatro integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de cargas foram apresentados na manhã desta segunda-feira (11), na Delegacia Estadual de Repressão a Furto e Roubo de Cargas (Decar). Eles fazem parte de uma organização criminosa que tinha como base a cidade de Águas Lindas e atuava em Goiás, na Bahia e principalmente na região do Entorno de Brasília, nos municípios de Luziânia, Santo Antônio do Descoberto.
Segundo explicação do Delegado Adjunto da Decar, Alex Vasconcellos, na manhã de ontem (10), a Rotam entrou em contato com a Polícia Civil, após receber denúncia de que um dos integrantes da quadrilha estaria hospedado em um hotel de luxo no município de Anápolis. De acordo com o delegado, a organização criminosa já era investigada há cerca de quatro meses e, pelo menos, oito crimes já são atribuídos ao grupo.
Ao chegar no local indicado, a Rotam identificou Carlos Henrique Silva Dias, de 28 anos, como suspeito. Ele teria informado a corporação onde ficava o galpão em que o grupo guardava as cargas roubadas, em Ceilândia (DF), além de apontar um dos líderes da quadrilha, identificado como Marcos, que está no Piauí, com outros quatro integrantes da organização. Segundo o capitão da Rotam, Edinailton Pereira de Souza, que coordenou a ação, serão necessárias seis carretas para transportar a quantidade de produtos apreendidos no galpão.
Conforme o delegado Alex Vasconcellos, Marcos está no Nordeste para buscar uma carga de remédios roubados que estaria em Pernambuco.
Entre os produtos mais roubados pela quadrilha estão produtos de limpeza, remédios e produtos alimentícios. Com os presos, foram apreendidos dois bloqueadores de sinal, além de um carregador de pistola 380.
Os presos na operação foram Carlos Henrique Silva Dias, Eduardo Fidelis de Andrade; apontado como responsável pela revenda dos produtos roubados, Thieres Oliveira Nascimento e Juliana Rodrigues Ramos.
Ainda segundo a polícia civil, o grupo era violento e chegava a fazer os motoristas dos caminhões reféns para roubarem a carga. Eles responderão por organização criminosa e receptação qualificada.
