Com o apoio da militância, Marina afirmou que hoje a sociedade conhece a verdade das
estruturas políticas e que o momento político do país necessita uma candidatura como uma
alternativa ética. “Agora, nós sabemos quem é quem. Ética não é para ser usada como
bandeira, é obrigação”, afirmou.
Durante o 3º Congresso Nacional da REDE Sustentabilidade, realizado no último fim de
semana, 7 e 8 de abril, em Brasília, Marina Silva foi aclamada como pré-candidata à
presidência da República.
Com o apoio da militância, Marina afirmou que hoje a sociedade conhece a verdade das
estruturas políticas e que o momento político do país necessita uma candidatura como uma
alternativa ética. “Agora, nós sabemos quem é quem. Ética não é para ser usada como
bandeira, é obrigação”, afirmou.
Em seu discurso, definiu como prioridade a bandeira do combate à corrupção e destacou o fim
do foro privilegiado como fator imprescindível à justiça que o Brasil necessita.
“Os acontecimentos dos últimos dias são uma sinalização de que nós podemos começar a ter
esperança de que se está iniciando um tempo de que a lei será igual para todos. Se, e somente
se, nós termos o cuidado nesse processo e que não se permita mais Renans, Aécios, Padilhas e
Temers não fiquem impunes sob o manto do foro privilegiado”, disse.
O controle das contas públicas e a redução da desigualdade social também foram pautas
levantadas pela pré-candidata durante o evento. Para Marina, só é possível recuperar a
economia brasileira ao ganhar novamente a credibilidade do mercado, com segurança jurídica
e política.
Na matemática de investimentos, Marina defendeu colocar em prática aumentar os gastos
com o País de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). “Se o Brasil crescer
4%, por exemplo, o governo poderá aumentar os investimentos em 2%. Não vamos continuar
com aquela postura de ter 0,5% do nosso PIB para o Bolsa Família, enquanto o Bolsa
Empresário fica em torno de 5%, com juros subsidiados do BNDES”, explicou.
Além dos delegados e participantes do Congresso, estavam presentes no momento de
aclamação o porta-voz do partido, Zé Gustavo; a presidente da Fundação Brasil Rede
Sustentável, Heloísa Helena; os parlamentares da REDE, senador Randolfe Rodrigues,
deputado Miro Teixeira e o deputado João Derly; o ex-senador da República, Pedro Simon; e os
pré-candidatos ao governo de Minas Gerais, João Batista Mares Guia, e ao governo de
Pernambuco, Julio Lóssio.
O 3º Congresso da REDE elegeu a nova direção do partido e atualizou os documentos
programáticos. Foram 3 dias de intensos debates e definições importantes.
Porta-voz da REDE em Goianésia e coordenadora de ativismo e movimentos sociais da REDE
Goiás, Mirelli Uana Marques esteve presente ao 3° Congresso Nacional da Rede. Ela destacou a
importância do evento, como momento de construção de uma nova forma de fazer política,
forma essa que começa internamente, com oportunidade de que todos os filiados tenham voz
ativa e espaço para expor e debater questões estatutárias, propondo assim mudanças, e o
espaço para deliberação. Mirelli Uana comentou também sobre o momento da lançamento da
pré-candidatura de Marina Silva, momento esse que definiu como “momento enérgico” onde
percebeu que toda a militância presente, está disposta a trabalhar duro por mudanças, e a
aposta é no nome de Marina Silva pela REDE Sustentabilidade