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Corpo de Gelcino Silva estava em um rio com marcas de facadas, diz polícia.
Carro já havia sido achado com sangue; dois suspeitos são procurados.
O taxista Gelcino Rodrigues da Silva, de 22 anos, que estava desaparecido desde o último sábado (23), foi encontrado morto em um rio de Mineiros, no sudoeste de Goiás. O carro dele já havia sido localizado abandonado com marcas de sangue em uma estrada. De acordo com a Polícia Civil, ele foi assassinado e o corpo jogado na água.
“Ele tinha seis perfuração de faca, sendo quatro no peito, uma na bochecha e outra perto do ouvido, além de um esgorjamento, que seria um corte profundo no pescoço, uma tentativa de degolação”, explicou o agente de polícia Adriano Costa.
O corpo foi encontrado no Rio Verdinho após dois dias de buscas. Agentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros fizeram uma varredura no local, já que o carro foi encontrado nas proximidades.
Familiares da vítima também ajudaram a procurar o taxista e foram eles os primeiros a visualizar Gelcino, na tarde de terça-feira (26). Com isso, as autoridades foram acionadas e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
As investigações da polícia apontam que o taxista pode ter sido morto por vingança, pois seria testemunha de um roubo. Dois suspeitos pelo crime já foram identificados. “Eles são um homem e um menor, que ainda estão foragidos”, afirmou Costa.
Assustados
Após o crime, taxistas que conheciam a vítima dizem que estão assustados. “É muito difícil e a gente ficou ainda com mais medo de trabalhar”, disse Antônio Carvalho de Morais.
Para Valdeli Rodrigues de Souza, que é tio de Gelcino, diz que o que mais preocupa é o fato de um menor ser suspeito de envolvimento no crime. “Vão pegar ele fora do flagrante e dias depois ele estará de novo nas ruas para fazer isso de novo com outras pessoas. Isso é muito triste”, disse.
O tio diz que já tinha pedido para a vítima deixar de trabalhar à noite. “Eu falei para ele que era muito perigoso, pois a gente não sabe quem são as pessoas que pegamos. Mas ele disse que tinha que trabalhar para ajudar a mãe a construir a casinha dela”, lamentou.
