“Total desrespeito às regras e protocolos”, diz Caiado sobre a região da 44

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“Total desrespeito às regras e protocolos”, diz Caiado sobre a região da 44
05-09-2020
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Caiado também respondeu às críticas que recebeu por ter decretado o isolamento social em março. “Fomos o primeiro estado do Brasil a fazer.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO) esteve na manhã da última sexta-feira (04/09) na região da Rua 44, em Goiânia e não ficou contente com o que viu. Ele tornou público o sentimento na live que concedeu em suas redes sociais ao final do dia. “Hoje pela manhã, eu passei lá na 44. Eu fico muito alegre não. Eu quero pedir à vocês. Fizemos um acordo e vocês assinaram um termo de acordo”, ressaltou alegando que os comerciantes não estão cumprindo aquilo que foi estabelecido nos decretos de reabertura do comércio.

O descontentamento é geral. Os lojistas, segundo o governador, não estão cumprindo as regras de distanciamento social limitando a quantidade de clientes atingidos e os visitantes, sequer utilizando máscaras. “As pessoas abrindo a porta pela metade, entrando muita gente dentro daquele ambiente restrito. Estamos assistindo as pessoas pela rua toda, muitas sem usar a máscara. Algumas usando a máscara no queixo. Para que serve uma máscara no queixo?”, enfatizou.

Chegou a dizer que a região da 44 é uma das disseminadoras do novo coronavírus na capital. Mais ainda: existem excursões vindas de outras cidades que tentam esconder os ônibus em cidades vizinhas. “Quando você dissemina o vírus, passa na 44, e o pior, não dá mais para ficar com esse jogozinho de esconder o ônibus em Senador Canedo, em Aparecida e vir para cá, sem que as pessoas tenham uma condição de apresentar pelo menos um laudo negativado do vírus. Eu peço à vocês: não façam isso. Vamos ter a responsabilidade que sempre tivemos”, solicitou.

Por fim, disse que irá aumentar o rigor na fiscalização da região e ressaltou que os empresários ali agem com desrespeito. “Vamos fiscalizar e intensificar mais. Hoje ao passar pela 44 eu não gostei. As coisas ali tomaram um rumo de total desrespeito às regras e portarias que estão colocadas e nós precisamos de contribuir também com a população”, pontuou.

 Isolamento foi importante para minimizar resultados

Caiado também respondeu às críticas que recebeu por ter decretado o isolamento social em março. “Fomos o primeiro estado do Brasil a fazer. Conseguimos o isolamento social de quase 70% da população e muita gente contestou aquilo”, pontuou. Destacou no entanto, que não tomou nenhuma decisão sem ter “conhecimento profundo da matéria”. “Além de médico que sou, eu busquei as melhores cabeças e as melhores experiências no mundo todo. E o que a gente precisa numa pandemia? Precisamos sempre de alongar o tempo para que a gente possa ter as condições de atender a população”, explicou.

E quando se provoca o isolamento social, a possibilidade em estruturar e melhorar as condições de atendimento à população também são maiores. “Quando estendemos o tempo, passamos a ter a chance real, de fazer com que as pessoas pudessem ter os hospitais estruturados em vários pontos e ao mesmo tempo fizemos com que as pessoas pudessem ser atendidas dignamente.”

 
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