Segundo polícia, ela já tinha 13 passagens, sendo 4 por furto a residência.
Vídeo mostra mulher saindo da casa da vítima com duas sacolas, em Goiás.
A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (17), a falsa doméstica Rosimeire Gomes da Cruz e Silva, de 41 anos, em uma casa do Setor Bueno, bairro nobre de Goiânia. A corporação deteve ainda um homem suspeito de intermediar a venda dos objetos de valor. A mulher já tem outras 13 passagens pela polícia. Câmeras de segurança flagraram a suspeita saindo do prédio com duas sacolas (assista acima).
O caminhoneiro não se feriu. O veículo seguia de Anápolis, a 55 km da capital, para Santarém (PA). Em apenas 20 minutos após o acidente, praticamente todo o carregamento – avaliado em R$ 111 mil – foi levado. Somente algumas caixas foram preservadas porque a Polícia Militar chegou e impediu que elas também fossem tomadas.
O delegado responsável pelo caso, Eli José de Oliveira, informou que Rosimeire furtou, além dos itens de valor, a identidade da vítima e que essa era uma prática adotada por ela quando cometia furtos a residência. Segundo ele, foram encontrados perfumes importados, óculos de sol de marca e relógios na casa da suspeita.
“Ela é uma profissional fina, costuma pegar dados das vítimas e fazer empréstimos em bancos no dome delas. Ela consegue dobrar suas vítimas, entra e subtrai tudo que está na residência, principalmente as joias”, disse em entrevista à TV Anhanguera.
Ainda conforme o investigador, ela já havia vendido as joias furtadas. Segundo o suspeito de intermediar as vendas, a mulher recebeu R$ 7 mil por algumas das peças. A própria suspeita explica o que foi vendido. “Eram só os anéis e esse cordão. Sei que tudo deu 110 gramas”, afirmou.
Conforme o delegado, ela agia desde 2010 realizando os crimes e mudava de endereço constantemente, além de sempre dar telefones falsos como referência. A Polícia Civil encontrou na casa da suspeita recortes de jornais com contatos de pessoas que procuravam empregadas domésticas.
O delegado informou ainda que ela será autuada em flagrante por furto qualificado por abuso de confiança e, se for condenada, pode ficar presa de 2 a 8 anos.