Segundo polícia, dois homens encapuzados entraram na casa, deram um soco em seu filho e começaram a agredi-la. Ela quebrou os dentes, os dois braços, as duas pernas e a mandíbula. Motivação é apurada.
Uma funcionária da Prefeitura de Itaguari, região central de Goiás, foi espancada dentro de casa. Segundo a Polícia Civil, dois homens encapuzados e usando capacete entraram na residência e agrediram Adriana Fernandes de Oliveira, 48 anos, com socos e golpes de barra de ferro, além de cortar o cabelo dela. Ela está internada se recuperando das fraturas nos braços, pernas e rosto. Alguns dentes também foram quebrados.
Após o primeiro atendimento ainda em Itaguari, Adriana foi transferida ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage Siqueira (Hugol), em Goiânia. solicitamos boletim atualizado dela na tarde desta sexta-feira (1º) e aguarda retorno
A agressão aconteceu na noite do último dia 24 de outubro. Ela afirma que o filho, de 17 anos, estava em casa e também foi agredido. Além da barra de ferro, eles também estavam com uma arma e uma faca.
“Eles entraram, deram um soco no meu filho. Um deles, que estava com uma arma, tirou uma barra de ferro e começou a me espancar. O outro veio começou a me espancar de murro e puxou minha cabeça para cima, meu cabelo era grande. Cortou meu cabelo com a faca”, disse Adriana.
O adolescente chegou a sair para pedir socorro, mas não encontrou ninguém. Ele até voltou para casa e pediu que parassem, em vão. Em seguida, após a série de espancamento – que durou cerca de 5 minutos – eles fugiram em um carro.
Internada, a mulher já passou por três cirurgias, nos dois braços e em uma das pernas, e ainda espera por mais duas, também na perna e na mandíbula. Ela disse que não tem previsão de alta.
Investigação
Um inquérito já foi aberto pela Polícia Civil para apurar o caso. Segundo o delegado Leandro Pinheiro, já há uma linha de investigação em curso sobre autoria e motivação, mas ela não pode ser revelada para não atrapalhar as investigações.
“Não descarto nenhuma possibilidade. Já começamos a ouvir algumas testemunhas e estamos em busca de câmeras de segurança que possam ter flagrado a fuga dos criminosos”, destaca.
Além disso, Pinheiro afirma que coletou um punhado de cabelo da vítima, que foi deixado pelos criminosos, para ser periciado e tentar encontrar o DNA dos suspeitos.
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