Dupla abordou vítima na porta de casa e roubou caminhonete, em Goiânia.Logo depois, houve disparo que matou garoto; polícia apura quem atirou.
Uma família foi feita refém durante um assalto no Jardim Bom Jesus, em Goiânia, na noite de domingo (25). Dois criminosos em uma motocicleta abordaram uma das vítimas no momento em que ela chegava e invadiram a casa. Após o crime, um dos suspeitos, de 16 anos, foi morto a tiros.
O crime ocorreu por volta das 22h. O dono da residência conta que conduzia uma caminhonete, da qual os assaltantes exigiram as chaves, quando o assalto foi anunciado. “Prontamente, joguei e pedi para esperar meu filho. Ele [suspeito] falou ‘sai, sai, sai’, com o revólver na minha cara. Enquanto ele abaixou para pegar a chave, eu abri a porta e tirei meu filho do veículo. Aí, fui entrando em casa e ele adentrou também pedindo dinheiro, pedindo cofre. O dinheiro que eu tinha na carteira, passei”, conta.
Além do homem e do filho, também estavam na casa a mãe dele e uma tia, de 90 anos. “Eles me ameaçaram a todo o tempo, dizendo que meu filho estava chorando muito, que eu deveria fazer ele calar ou então o matariam. Minha tia idosa também saiu do quarto muito nervosa e ameaçaram matar ela também”.
Após recolher dinheiro e itens pessoais das vítimas, os suspeitos deixaram o imóvel com a caminhonete da família, sendo que um conduzia o veículo e o outro a motocicleta. Neste momento, eles colidiram contra o portão da casa. Logo depois, segundo relatou a vítima, houve uma discussão do lado de fora do imóvel e um tiro foi disparado. O suspeito de 16 anos não resistiu e morreu no local.
A Polícia Militar foi acionada e diz que quando chegou já encontrou o suspeito morto. O comparsa fugiu e foi preso horas depois no Jardim Itatiaia, a cerca de 5 km do local do crime. A caminhonete foi recuperada. Agora a Polícia Civil vai apurar as circunstâncias do assalto e quem efetuou o disparo que matou o menor.
Para a vítima, apesar de a família ter escapado ilesa, permanece o trauma. “O que eu passei com relação àquela frase, de que eu tinha que fazer meu filho calar ou então ele seria morto, não vai sair da minha cabeça. Isso é difícil”, lamentou.