Policial rodoviário federal Igor de Aquino, de 41 anos, foi morto com um tiro na cabeça no apartamento do casal, em Anápolis. Segundo Polícia Civil, Jéssica Samara Gomes da Silva confessou ter apertado o gatilho, mas alegou não saber que havia munição na arma.
A Justiça manteve a prisão da enfermeira Jéssica Samara Gomes da Silva, de 29 anos, investigada por atirar na cabeça e matar namorado , o policial rodoviário federal Igor de Aquino, de 41 anos, em Anápolis , a 55 km de Goiânia. A juíza determinou ainda a quebra de sigilo telefônico da suspeita.
Os responsáveis pela defesa da enfermeira não tiveram os nomes divulgados. Por isso, não conseguimos localizá-los para pedir uma posição sobre o caso.
Jéssica Samara já estava presa em flagrante e teve a prisão convertia em preventiva pela juíza Edna Maria Ramos da Hora, na última quinta-feira (6). À polícia, a admitiu que apertou o gatilho da arma , mas que não sabia que ela estava com munição.
O crime aconteceu no apartamento em que o casal morava, na terça-feira (4). Segundo o registro da ocorrência, a namorada tentou prestar socorro, mas Igor morreu no local. Ela aguardou a chegada da Polícia Militar.
O delegado responsável pelo caso, Wllysses Valentim, contou que a enfermeira explicou que estavam participando de uma brincadeira que seria comum para o casal, que consistia em um atirar contra o outro com a arma sem munição ou travada.
“Eles foram novamente fazer esse tipo de brincadeira. Segundo ela, ela não sabia que estava municiada e acabou baleando o namorado e o levando a óbito”, explicou o delegado.
Ainda segundo o delegado, a mulher foi presa pelo crime de homicídio qualificado por assumir o risco de matar o policial quando disparou a arma. O investigador também deve avaliar o exame cadavérico e o resultado das perícias realizadas no local do crime.
Por meio de nota, a PRF lamentou a morte de Igor contando sobre a trajetória dele na corporação. “Ingressou na instituição em 2005 exercendo suas funções nas delegacias de Jataí, Rio Verde e, atualmente, estava lotado na delegacia de Goiânia”, diz o comunicado.
Também segundo a nota, “as circunstâncias estão sendo apuradas pela Polícia Civil de Anápolis e acompanhadas pela PRF”.