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Charles Reis foi detido pela PM enquanto andava pela GO-050, em Montividiu, em 2019. Ele disse em depoimento que discutiu com a vítima, mas não se lembra de a esfaquear em um bar de Rio Verde.
O homem que matou a ex namorada a facadas por não aceitar o fim do relacionamento foi condenado por júri popular a 20 anos de prisão. Segundo a Polícia Civil, ele procurou a ex-companheira em um bar de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, querendo reatar o namoro, mas ela não quis.
A investigação apontou que houve discussão entre Charles Peres Reis, de 37 anos, e a ex-companheira Silvania de Fátima Pereira, à época com 46 anos. A vítima morreu com três facadas em fevereiro de 2019. O julgamento aconteceu na quarta-feira (25), dois anos após o crime.
Charles Reis está preso provisoriamente desde a época do crime, de acordo com a sentença judicial. Por isso, ele vai cumprir 17 anos e cinco meses em regime fechado após a subtração da pena.
Não localizou a defesa de Charles Peres Reis para se manifestar sobre a condenação. O juiz Gustavo Baratella de Toledo, que presidiu o julgamento, negou o direito de recorrer em liberdade por causa do tempo de pena.
Morte em bar
Silvania Pereira foi esfaqueada em 17 de fevereiro de 2019, enquanto bebia em um bar de Rio Verde. De acordo com o delegado Stanislao Montsserat, que investigou o caso, a vítima e o autor discutiram, terminaram o relacionamento e, por não aceitar o rompimento, ele a esfaqueou.
“A dona do bar interveio e acabou também levando uma facada na mão. Logo depois disso, ele fugiu. A ex-namorada dele tinha marcas de ao menos três facadas, chegou a ser socorrida, mas não resistiu”, completou.
Silvana teve um relacionamento com Charles durante três meses e se separou. De acordo com as investigações, eles brigavam constantemente.
Prisão
A Polícia Militar prendeu Charles Peres Reis enquanto andava pela GO-050, em Montividiu, cidade que também fica na região sudoeste do estado, a 50km de Rio Verde. Charles negou, em depoimento à época, ter cometido o crime.
O delegado Stanislao Montsserat disse que Charles deu um nome falso aos policiais que o abordaram na rodovia. Ao levarem o suspeito à delegacia, confirmaram a identidade verdadeira.
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