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01-09-2021
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André explica que a produção de etanol começa um ano antes do produto

O cenário nebuloso frente aos preços do etanol no Brasil e em Goiás continuará acentuado pelo próximo semestre. “Em termos de produção do etanol não temos nada que favoreça nos próximos meses”, pontua o presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), André Rocha. .

André explica que a produção de etanol começa um ano antes do produto chegar na ponta para o consumidor e no caso, vivemos períodos que alternam entre secas e geadas – algo incomum para a região goiana. Isso foi péssimo para a produção de diversos insumos: cana e milho, por exemplo. “Geada para a cana é a mesma coisa que queimada”, pontua. A baixa produção faz os produtos tornarem-se escassos e com isso, os preços vão subindo.

Questões climáticas envolvidas

Antes de falar em recuperação para o setor, André reforça que é preciso avaliar como estarão as condições climáticas durante o período de produção e colheita. “Hoje, mais de 90% da produção de etanol é a partir da cana de açúcar e quando a gente planta a cana a colheita dela normalmente é por ano e meio. Nós não temos elementos para favorecer o crescimento da produção para o ano que vem. Esperamos que ano que vem tenhamos uma produção melhor e maior que esse ano tentando recuperar a produtividade, mas para isso, dependemos das chuvas e questões climáticas, mas com certeza a produção do próximo ano não será superior a produção da safra passada. Nós teremos uma cana mais velha, seca e gelada que ainda tem influência pelo menos na próxima safra”, pontua.

Para se ter uma ideia, este ano, os produtores viram condições climáticas totalmente atípicas e adversas para a colheita. “Você teve um período seco que desde o ano passado prejudicou o desenvolvimento da cana e atrasou um pouco o início desta safra”. Esse foi um fator que inflacionou o preço do produto. “Estamos tendo uma colheita bem menor que o previsto, bem menor que a safra passada”, pontua.

Não bastasse as altas temperaturas, algumas geadas no meio do caminho somatizam os problemas. “Não obstante o ser quente, ainda tivemos três geadas, que é totalmente incomum. Há muitos anos aqui em Goiás não haviam geadas e não tivemos apenas uma, tivemos três. Áreas que nunca haviam sido afetadas, como Goiatuba, Vicentinópolis, Edéia e outros locais. Na região Centro-Sul tivemos uma redução expressiva na safra.”

Por conta dessas geadas, as empresas que trabalham com a cana de açucar tiveram de apressar a colheita. “Eles tiveram que acelerar a colheita porque a uma perda muito grande da sacarola à medida que se demora a processar a colheita. Esse é o cenário e o prejuízo é muito grande porque essa cana colhida não estava colhida não estava necessariamente no ponto de colheita”. André destaca que isso acaba atrapalhando o desenvolvimento da própria cana.

Não bastasse as altas temperaturas, algumas geadas no meio do caminho somatizam os problemas. “Não obstante o ser quente, ainda tivemos três geadas, que é totalmente incomum. Há muitos anos aqui em Goiás não haviam geadas e não tivemos apenas uma, tivemos três. Áreas que nunca haviam sido afetadas, como Goiatuba, Vicentinópolis, Edéia e outros locais. Na região Centro-Sul tivemos uma redução expressiva na safra.”

Por conta dessas geadas, as empresas que trabalham com a cana de açucar tiveram de apressar a colheita. “Eles tiveram que acelerar a colheita porque a uma perda muito grande da sacarola à medida que se demora a processar a colheita. Esse é o cenário e o prejuízo é muito grande porque essa cana colhida não estava colhida não estava necessariamente no ponto de colheita”. André destaca que isso acaba atrapalhando o desenvolvimento da própria cana.

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