Veja

Apesar de não ser mais acionista da Máquina de Vendas (da MV Participações), que controla a empresa de varejo, Nunes é alvo de processo da Rede Globo, que cobra dívida de R$ 61,2 milhões, por ter sido avalista de sete notas promissórias emitidas em 2017

A Ricardo Eletro apresentou em outubro de 2020 o maior plano de recuperação judicial registrado no setor de varejo  . Com dívidas de R$ 4 bilhões e quase 20 mil credores, a empresa fechou 400 lojas.

A penhora dos bens de Nunes foi determinada para pagar os honorários dos advogados da emissora de televisão carioca, que somam mais de R$ 5 milhões. Os bens podem ser leiloados, mas uma decisão judicial ainda é aguardada, mesmo porque Nunes ainda pode recorrer da penhora.

Nunes chegou a ser preso  em 8 de julho de 2020 sob a acusação de ter sonegado mais de R$ 400 milhões. Depois, em novembro de 2020, foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por apropriação indébita de R$ 14 milhões ao não repassar ao fisco estadual os valores relativos a Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço (ICMS) cobrados de clientes