Corporação informou que grupo era suspeito de tráfico de drogas. Polícia Civil investiga e disse que os quatro não tinham antecedentes criminais; PMs atiraram quase 60 vezes com fuzis e pistolas.
Mais de 100 entidades da sociedade civil organizada e de movimentos sociais assinaram uma nota de repúdio contra uma ação da policia militar que terminou com quatro mortes em Cavalcante, no nordeste de Goiás. A corporação informou que o grupo era suspeito de tráfico de drogas. A Polícia Civil investiga o caso e disse que os quatros não tinha antecedentes criminais.
entramos em contato com a Polícia Militar solicitando um posicionamento por meio de e-mail enviado às 16h40 desta quarta-feira (26), mas não obtivemos retorno até a última atualização desta reportagem. A corporação já havia informando anteriormente que os agentes envolvidos na ocorrência foram afastados das atividades.
O caso aconteceu no dia 20 de janeiro em um assentamento de Cavalcante. A nota, assinada por 134 organizações de todo o Brasil, intitula a ação da PM como “chacina” e denuncia ainda que a corporação “invadiu o local sem mandado judicial ou investigação prévia”. O documento aponta também supostas ilegalidades cometidas durante a ação.
“Violação de domicílio, ausência de mandado judicial e extrapolação de competência”, diz a nota.
Abordagem
Segundo a PM informou à Polícia Civil, uma equipe foi a uma propriedade rural, após receber uma denúncia de que ali haveria uma grande plantação de maconha. No registro, os PMs relataram que, chegando ao local, foram recebidos a tiros por um grupo, por isso, tiveram que revidar com 58 tiros de fuzis e pistolas.
Ainda de acordo com o depoimento dos policiais militares, além dos quatro que foram baleados e morreram, haveria outras três pessoas, que conseguiram fugir. O boletim de ocorrências relata que sete agentes atiraram na ação.
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