Pacientes e médicos denunciam mato, mofo e sujeira em unidades de saúde de Goiânia

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Pacientes e médicos denunciam mato, mofo e sujeira em unidades de saúde de Goiânia
16-04-2022
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Registros são de cadeiras quebradas, móveis jogados do lado de fora, vazamento em vasos sanitários e outros. Secretaria de Saúde diz que as unidades estão na prioridade da lista de reformas.

Pacientes e médicos denunciam acúmulo de sujeira, mofo, mato alto e prédios danificados, que aparecem com a falta de manutenção em várias unidades de saúde de Goiânia. Os registros são de cadeiras quebradas, móveis jogados do lado de fora, vazamento em vasos sanitários e outros. A Secretaria de Saúde de Goiânia disse que as unidades mostradas na reportagem estão na prioridade da lista de reformas.

No centro de saúde do Parque Amazônia, a reportagem flagrou logo na entrada um banco de concreto quebrado, com a ferragem exposta. Dentro da unidade, as infiltrações estão por todo lado. Alguns banheiros estão interditados e outros com descarga quebrada. O bebedouro de água potável não funciona, segundo funcionários.

No Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, além de mato, ainda tem lixo acumulado. A unidade está com janelas quebradas, três banheiros interditados e outros funcionam com vazamento no vaso sanitário. O ralo de um banheiro está destampado.

“O que sai de rato aqui [ralo]. Tempo de pegar uma doença, uma lepitospirose. Sai de casa para tratar uma doença, chega aqui e pega outra”, disse um paciente.

A Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) disse em nota que está contratando uma empresa para fazer as reformas necessárias nas unidades de saúde. Sobre o mato alto, a pasta disse que fez o pedido de roçagem à Comurg.

A médica Patrícia Barbosa Gonçalves trabalha na unidade do Parque Amazônia há cinco anos e conta que tem medo de o teto desabar.”A impressão que eu tenho é que um dia eu vou chegar lá e o teto vai ter desabado. Aí eu me preocupo com o horário que esse teto vai desabar. Se vai estar cheio de gente lá, se os funcionários vão estar trabalhando, se a fila da vacina vai estar gigantesca, como nos últimos dias”, disse a médica.

No Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Vila Nova, os problemas com infiltração e mofo preocupam pacientes e funcionários. A unidade tem cadeiras quebradas jogadas no chão e móveis empilhados do lado de fora.

A presidente do Sindicato dos Médicos de Goiás (Simego), Franscine Leão disse que a estrutura precária compromete a qualidade do atendimento prestado aos pacientes.

“A ambiência é de extrema paciência para a recuperação do paciente. Ele se sentir acolhido e com estrutura de qualidade é importante. Condições insalubres dificultam a assistência de qualidade da população”, disse Leão.

No Cais de Campinas, uma mãe filmou o consultório durante atendimento médico um líquido preto vazando do ar condicionado

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O Ciams do Pedro Ludovico está fechado desde julho de 2020. A proposta da prefeitura de Goiânia era trocar o piso, telhado e portas e entregar a obra pronta em 60 dias. A reforma também ampliaria os consultórios de especialidades médicas.

Sobre o Ciams Pedro Ludovico, a secretaria de Saúde informou que a empresa contratada abandonou a reforma e que agora vai contratar outra.

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Paciente deitado em maca sem lençol em unidade de saúde de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Paciente registra vazamento de líquido preto em ar-condicionado no Cais de Campinas em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Cadeiras quebradas foram jogadas fora do lado de fora da unidade Cais Vila Nova em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

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