PT não procurou Marconi para formar aliança desejada por Lula, diz presidente

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PT não procurou Marconi para formar aliança desejada por Lula, diz presidente
12-06-2022
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De acordo com Kátia Maria, presidente do partido, os pré-candidatos da sigla trabalham em uma espécie de “treinamento”, para entrarem, preparados, em campo

Apesar da aproximação ao período das convenções eleitorais, o PT de Goiás segue com indefinição com relação ao nome que deverá representar a Federação Brasil da Esperança na chapa majoritária como pré-candidato ao Governo de Goiás. Após adiar novamente o encontro estadual para decisão, a presidente regional da sigla, Kátia Maria, apontou, em entrevista ao Diário de Goiás, as últimas estratégias realizadas e perspectivas para o próximo pleito e indicou que não procurou Marconi Perillo para negociar aliança apesar de notícias do desejo que seria apontado por Luís Inácio Lula da Silva.

De acordo com a política, o partido trabalha em prol de um consenso com a Federação, para a definição de algo que seja bom para os dois lados. Além disso, destaca a pretensão para a ampliação da representatividade do partido a nível federal e estadual, com a afirmativa de que todos os pré-candidatos encontram-se preparados para a disputa que virá, independente do que será definido nos próximos dias.

Confira, abaixo, a entrevista exclusiva concedida pela presidente do PT em Goiás ao editor do Diário de Goiás, Domingos Ketelbey, a respeito das eleições:

Kátia Maria: Olha, vamos fazer uma construção que caminhe na unidade mesmo, que não precise passar pela disputa nem dentro do PT, nem dentro da Federação. Então, todo o esforço que eu tenho feito é um esforço de construir uma unidade, porque não vai ser uma decisão só do Partido dos Trabalhadores e nem vai ser uma decisão só da Federação aqui em Goiás. Porque pelo regimento da Federação, agora, e pelo regimento do PT, é a direção nacional quem dá a palavra final. Então, o meu esforço e a minha tarefa aqui como coordenadora desse processo é tentar construir um palanque que seja consensual. Que seja bom para o PT de Goiás, que seja bom para a Federação e que esteja em consonância com o PT nacional. Então, nós estamos trabalhando muito para isso. Tivemos já várias reuniões, esse segundo encontro que adiamos, os partidos da Federação estão compreendendo esse processo, porque nós passamos por um momento de análise de dados. A pesquisa que nós fizemos mostra que o cenário em Goiás está completamente aberto, principalmente ao Senado, que tem 90% do eleitorado que não sabe em quem vai votar. Então as pessoas estão entendendo que é mais ou menos aquilo que os chineses fazem: eles gastam 90% do tempo planejando para ter sucesso nos 10% da execução. É mais ou menos o que a gente quer fazer aqui. De forma dialogada, de forma participativa. Nós poderíamos ter feito um encontro e jogado para o Executivo, mas preferimos deixar o adiamento, porque daria oportunidade aos nossos filiados, aos nossos delegados, de participar do debate, porque no PT a gente valoriza esse diálogo, essa maturação do tema. Claro que se não der unidade, a gente vai pro voto, mas nós queremos tentar construir a unidade.

“Não tem uma movimentação nossa aqui em Goiás para esse diálogo. Não procuramos e não temos ainda esse diálogo (com Marconi)”

Kátia Maria, presidente do PT de Goiás

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