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Em mensagem, suspeito teria perguntando à vítima se ela aceitaria fazer sexo com outro homem em troca de dinheiro e até de cestas básicas. Polícia apura se há mais vítimas.
Um servidor da Câmara de Itumbiara, na região sul de Goiás, foi preso suspeito de se passar por conselheiro tutelar e médico para abusar de uma mulher. A Polícia Civil teve acesso a mensagens em que o homem de 30 anos teria enviado para a vítima perguntando se ela aceitaria fazer sexo com outro homem em troca de dinheiro e até de cestas básicas. Em resposta, ela disse: “Nunca. Não”.
“Você teria coragem de transar com outro homem em troca de dinheiro? Em troca de uma casa e cestas básicas?”, mostra o print da conversa.
A defesa de Mateus Faria de Oliveira disse que só vai se manifestar nos autos porque o processo corre em segredo de Justiça.
Já a Câmara Municipal de Itumbiara disse, em nota, que se solidariza com a vítima e repudiou os atos do servidor. A Câmara disse ainda que vai tomar “medidas administrativas” contra ele.
Investigação e prisão
Mateus foi preso preventivamente na sexta-feira (5). De acordo com a polícia, ele responde pelo crime de violação sexual mediante fraude, que prevê pena de até seis anos de prisão.
A Polícia Civil está analisando o celular do servidor. Segundo a corporação, ele criou um perfil falso em um aplicativo de mensagens e começou a mandar mensagens para uma mulher que fez um post nas redes sociais pedindo ajuda.
A investigação apurou que ele se passou por conselheiro tutelar e começou a mandar mensagens para ela. Um print mostra que, em uma das conversas, ele perguntou para ela se se ela aceitaria ter relações sexuais com outro homem em troca de dinheiro, de uma casa e cestas básicas (veja abaixo).
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Depois, durante a conversa, o servidor disse que vai mandar até a casa da mulher um conselheiro tutelar, que ele disse que se chamava Wesley, para fazer uma visita. No entanto, conforme a polícia, o próprio Mateus que foi até a casa da vítima.
Durante a visita do suspeito à casa da mulher, ela disse que estava com algumas dores e, neste momento, ele também se apresentou como médico e “examinou” a mulher – momento em que houve o abuso, conforme a polícia.
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Ainda de acordo com a corporação, o servidor chegou a aplicar uma injeção na mulher. A Polícia Civil disse que ainda apura qual substância foi injetada na vítima.
Na casa dele, a PC apreendeu computadores, vários medicamentos, além do celular que ele usava para criar perfis falsos e mandar mensagens. Agora, a corporação apura se outras mulheres também foram vítimas.
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