Segundo a Polícia Civil, ao todo, sete mulheres fizeram denúncias contra Ramão Teixeira Galto, de 50 anos. Justiça entendeu que ele não representa risco à sociedade.
A Justiça mandou soltar o ex gerente de um posto de saúde que foi indiciado após denuncias de cremes sexuais contra colegas , em Anápolis, a 55km de Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ao todo, sete mulheres fizeram denúncias contra Ramão Teixeira Galto, de 50 anos
Em nota, os advogados de Ramão informaram que, após audiência de instrução, a defesa conseguiu comprovar fragilidade nas acusações e que não havia justificativa para prisão preventiva. Informou ainda que irá comprovar a inocência do cliente (nota na íntegra ao fim do texto).
A delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, informou que a justiça revogou a prisão preventiva na segunda-feira (15), após entender que o indiciado não representava perigo à sociedade.
“Não que ele não tenha cometido os crimes, que tem prova de materialidade e indício suficiente de autoria, mas que ele iria responder em liberdade. Ele foi indiciado e o processo foi remetido ao judiciário”, disse a delegada.
Ramão foi preso enquanto trabalhava na Unidade de Posto de Saúde do Bairro São José, no dia 5 de abril deste ano (vídeo acima). Naquela data, duas funcionárias denunciaram o chefe. O servidor foi exonerado do cargo pela Prefeitura de Anápolis, na mesma data em que foi detido.
À polícia, uma das mulheres contou que o homem tentou agarrá-la, tocando nas partes íntimas dela à força. Outra colega, que tem doenças mentais, disse que foi estuprada e abusada sexualmente, por aproximadamente seis vezes.
Em depoimento, as colegas ainda contaram que conhecem outras mulheres que sofreram abusos, mas que elas ainda não tiveram coragem de denunciar. A foto do homem foi divulgada pela PC para ajudar na possibilidade de que novas vítimas.
Após a prisão e divulgação da imagem dele, outras cinco mulheres prestaram depoimento e os casos foram incluídos ao processo.
Nota da defesa
A defesa técnica de Ramão Teixeira Gauto, informa que no momento não poderá adentrar ao mérito da Ação Penal, pois o processo segue em segredo de justiça.
Contudo, esclarecemos que após a audiência de instrução e julgamento realizada na data do dia 04 de agosto de 2022, a defesa conseguiu comprovar a fragilidade das acusações e a divergências entre os fatos narrados na denúncia e os depoimentos pessoais das supostas vítimas prestados em juízo.
Assim, a defesa demostrou que não havia no âmbito jurídico qualquer justificativa para a manutenção da prisão preventiva do investigado, o que foi corroborado pelo Ministério Público e deferido pela excelentíssima juíza condutora do processo.
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