Renato de Castro tem como sua base eleitoral a cidade de Goianésia e poderá ser o novo líder do parlamento goiano em 2023
A presidência da Assembleia Legislativa de Goiás poderá ser ocupada por um “novato” a partir de 2023. Os nomes mais cotados são dos deputados: Lincoln Tejota (UB), Virmondes Cruvinel (UB) e Bruno Peixoto (UB). Cada um com sua particularidade, os três têm como ponto em comum o apoio dado à reeleição do governador Ronaldo Caiado (UB). O Portal NG obteve de forma exclusiva a informação de que mais um nome apareceu nessa corrida pela presidência da casa de leis, o recém-eleito deputado estadual Renato de Castro (UB). Aos 47 anos, ele foi um dos cinco prefeitos que em 2018 deixaram de apoiar Daniel Vilela (MDB) para apoiar a eleição do governador Ronaldo Caiado. Esse ato colocou os dois em rota de colisão, inclusive o presidente estadual do MDB não permitiu que ele pudesse renovar o seu mandato de prefeito em 2020 pelo partido e na ocasião optou por escolher como candidato da sigla o nome de Pedro Gonçalves. O deputado eleito mostrou lealdade ao atual governador e isso poderá ser o diferencial na eleição da presidência da Alego.
Nascido em Goianésia, Renato de Castro foi eleito pela primeira vez para o cargo de deputado estadual em 2014, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), obtendo 23.219 votos na ocasião. Em 2016 ele disputou a prefeitura de Goianésia e venceu; seu adversário foi Jalles Fontoura (PSDB). Vale lembrar que a diferença entre eles foi de “apenas” 548 votos, uma das menores em toda história de Goianésia. Atualmente a cidade é dirigida pelo prefeito Leonardo Menezes (UB), que em 2020 foi eleito com o apoio de Renato. A deputada federal eleita Silvye Alves (UB) foi uma grande apoiadora dele nas eleições de 2022, que o ajudou a ser um dos 41 deputados eleitos para a próxima legislatura 2023-2026. Ele obteve 35.842 votos para deputado estadual.
Velho conhecido
Vice-governador a partir de 2023, Daniel Vilela poderá dificultar uma possível eleição à presidência da Alego de Renato de Castro. Vilela não permitiu que ele renovasse seu mandato de prefeito de Goianésia em 2020 pelo MDB. Na ocasião, o presidente estadual do MDB optou por escolher outro candidato na cidade e o deixou fora da corrida. O ex-prefeito aptou por não apoiar Daniel em 2018 na disputa pelo governo de Goiás, mesmo filiado ao partido de Vilela.
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