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As vítimas, após realizarem saques na caixa eletrônico, foram abordadas pelo investigado. O homem disse que precisava realizar o pagamento de seus pedreiros
A Polícia Civil, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais – Gepatri de Goianésia, tomou conhecimento na sexta-feira, 20/01/2023, de um golpe ocorrido na agência da Caixa Econômica Federal de Goianésia.
As vítimas, após realizarem saques na caixa eletrônico, foram abordadas pelo investigado. O homem disse que precisava realizar o pagamento de seus pedreiros e, por isto, precisaria trocar suas notas de R$ 200,00 (duzentos reais) por cédulas de menor valor. As vítimas, então, aceitaram ajudá-lo: uma entregou R$ 1.400,00 (14 cédulas de R$ 100,00) e recebeu 07 (sete) cédulas falsas de R$ 200,00 (duzentos reais) e a outra repassou R$ 800,00, tendo recebido 04 (quatro) cédulas falsas de R$ 200,00 (duzentos reais).
As vítimas só descobriram que as notas eram falsas horas após o crime. A Polícia Civil, então, passou a investigar o crime e rapidamente identificou o acusado.
A Autoridade Policial representou pela decretação da prisão preventiva e busca e apreensão domiciliar no dia 21/01/2023, que foi deferida pelo Plantão do Poder Judiciário.
Segundo apurado, o estelionatário praticou diversos crimes no Estado de Goiás com o mesmo modo de agir: abordava pessoas nas agências bancárias e em casas lotéricas e solicitava a troca do dinheiro, entregando as vítimas notas falsas de R$ 200,00 (duzentos reais).
Até o momento, a Polícia Civil já registrou 06 (seis) ocorrências nas cidades de Goianésia, Ceres e Aparecida de Goiânia.
Hoje, 24/01/2023, após trabalho integrado das forças de segurança pública, o investigado foi preso pela Polícia Militar na cidade de Trindade.
Na residência foi localizado uma impressora HP Smart Tank 517 Multifuncional Wireless, aparentemente utilizada para fabricar as notas falsas e apreendido R$ 2136,00 em dinheiro, três cadernos contendo anotações.
O investigado foi recolhido na Unidade prisional de Trindade, encontra-se à disposição da Justiça.
Em despacho anexo ao caderno investigativo, a Autoridade Policial autoriza a divulgação da imagem e nome do investigado, com o fim de identificar outras vítimas que possam robustecer o arcabouço investigatório.
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