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Terceiro nome no jogo político, o líder do MDB no município diz que tem condições de derrotar a dinastia dos primos Leozão Menezes e Renato de Castro
Pedro Gonçalves, de 39 anos, é um político novo que. Em 2020, a 45 dias das eleições, foi apresentado como candidato a prefeito de Goianésia e obteve uma votação expressiva, ficando em segundo lugar. Perdeu para Leonardo Menezes (ex-Leozão do Renatão) por pouco mais de 800 votos.
No momento, há um rompimento político entre o prefeito Leozão Menezes e seu criador, Renato de Castro, eleito deputado estadual em 2022. Há quem postule que ainda podem se juntar, mas uma fonte próxima a Fião de Castro, pai de Renato, garante que não há acordo possível. De fato, o quadro é complicado. Tanto que, depois de anos rompido com Otavinho Lage, Leozão o procurou, recentemente, para uma conversa. Queria saber se há possibilidade de o ex-prefeito e empresário apoiar sua reeleição. Ficaram de continuar a conversa.
Parecia se desenhar um quadro de disputa entre Leozão Menezes e Renato de Castro. Uma peleja dentro da mesma dinastia. Os dois são primos.
Entretanto, no domingo, 29, Pedro Gonçalves — que trabalha no Senado —, entrou em contato com a redação do Jornal Opção e disse que será candidato a prefeito de Goianésia.
“Vou colocar meu nome para a disputa, pois o MDB, um dos maiores partidos de Goiás e do país, terá candidato a prefeito de Goianésia em 2024, daqui a um ano e oito meses. É uma tradição”, frisa Pedro Gonçalves.
“Estamos conversando com vários políticos e não políticos de Goianésia. Nós queremos montar uma chapa de candidatos a vereador com sangue novo. Nós apostamos na renovação”, afirma o emedebista.
Apontado como favorito para o pleito de 2024, Renato de Castro recebe críticas de Pedro Gonçalves. “A rigor, Renato não é um gestor. Na verdade, sua popularidade não advém dos méritos como administrador público, e sim do fato de que é carismático e populista. Dizem que Leozão está bem avaliado, mas, em dois anos e um mês, ele fez pouco. Construiu duas praças, reformou outra e colocou alguns semáforos. Não se pode sugerir que faz uma administração planejada e criativa. O que se pode dizer é que faz mais do mesmo e que a gestão municipal está aquém da pujante economia do município”, sublinha Pedro Gonçalves.
“Goianésia teve bons prefeitos, como Gilberto Naves, Otavinho Lage e Jalles Fontoura. Com Renato de Castro e Leozão, a gestão pública caiu e recuou, e muito. Por outro lado, o populismo firmou-se na cidade”, postula o emedebista. Pedro Gonçalves é visto como um político diferenciado, pois leva a sério planejamento, por exemplo. “A gestão pública precisa ser planejada, criativa, inovadora. Leozão não tem liderança, protagonismo. Quer continuar na prefeitura, mas com qual objetivo, em termos de projeto para melhorar a qualidade de vida da população? Renato, por seu turno, quer voltar à prefeitura por birra contra o primo.”
Pedro Gonçalves acredita que tem condições de vencer a dupla Leozão Menezes e Renato de Castro. O emedebista afirma que vai conversar com Otavinho Lage e Jalles Fontoura. “Nossas relações são as melhores possíveis e eles me apoiaram na disputa eleitoral de 2022. Vou articular a formatação de uma ampla frente política, apresentando à sociedade um projeto para modernizar e desenvolver Goianésia.”
A conversa entre Otavinho Lage e Leozão Menezes não significa, na opinião de Pedro Gonçalves, que um acordo tenha sido fechado. “Sei que tenho viabilidade eleitoral.”
Gilberto Naves é um ícone da política de Goianésia, por suas qualidades morais e administrativas, mas não está mais interessado em discutir política. Mas não se desfiliou do MDB. “Vou conversar com Gilberto, que conhece a política de Goianésia como poucos. Mesmo que não queira participar do processo político, é um mestre e seu apoio é sempre inestimável”, destaca Pedro Gonçalves.
“Daniel Vilela me deu carta branca para disputar a Prefeitura de Goianésia. Ter o apoio do presidente do meu partido, que também é o vice-governador de Goiás, não é pouca coisa”, enfatiza Pedro Gonçalves.
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