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Médico postou que Valentina, que tem estado de saúde grave, está progredindo e ‘bem mais acordada’. Gêmeas de 3 anos eram unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, intestinos delgado e grosso e genitálias.
Um dia depois de ter um primeiro contato, Valentina emocionou a equipe ao segurar pela primeira vez a mão da irmã Heloá, após a cirugia de separação das siamesas em Goiânia. O cirurgião pediatra Zacharias Calil compartilhou um vídeo em seu perfil das redes sociais neste domingo (5), afirmando que Valentina, que tem estado de saúde grave, está progredindo com a sua recuperação e “bem mais acordada”. Heloá segue estável.
Ainda no post, o médico contou que Valentina está mais consciente e respondendo bem aos estímulos externos. Por isso, agora, ela está recebendo mais uma vez o contato físico com a Heloa. No sábado (4), o profissional já tinha divulgado um vídeo que mostrava Heloá encontrando pela primeira vez a irmã Valentina, após a cirurgia.
Conforme o último boletim médico divulgado pelo Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), no sábado, onde as gêmeas permanecem internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Heloá está estável, sem febre, usando antibiótico e com exames apresentando melhora. Ela também está com boa aceitação da dieta oral.
Já Valentina, conforme o boletim, segue grave, em desmame da sedação e ventilação mecânica, com programação de extubação nos próximos dias. Ela está em dieta zero, mas hemodinamicamente estável, sem crises convulsivas, em uso de anticonvulsivantes. Valentina também tinha apresentado melhora do quadro neurológico.
As gêmeas de 3 anos eram unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, fígado, intestinos delgado e grosso e genitálias.
Mais de 10 horas de cirurgia
Valentina e Heloá Prado passaram por um procedimento de mais de 10 horas no Hecad. Os corpos das gêmeas foram separados por volta das 20h. Valentina deixou o centro cirúrgico por volta das 23h e Heloá foi liberada em seguida, por volta da meia noite. A separação das duas contou com cerca de 50 profissionais. Segundo Zacharias Calil, elas devem retornar ao centro cirúrgico três semanas após a separação.
Valentina e Heloá são naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo, e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. Após o início do acompanhamento médico, os pais das crianças decidiram se mudar para Morrinhos, no interior de Goiás.
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Nas primeiras 24 horas de recuperação na UTI, a mãe das siamesas, Valdirene Prado, contou que as filhas são fortes.
“Estou mais aliviada com o sucesso da cirurgia. Minhas filhas são e estão sendo fortes nessa fase de recuperação hospitalar. A minha expectativa é muito boa porque elas estão vencendo cada dificuldade”, ressaltou.
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