CGU decidiu adiar a quebra de sigilo do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro por temor de cair em “armadilha”
Para evitar cair em uma possível “armadilha”, a Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu adiar a quebra de sigilo do cartão de vacinação do ex-presidente Jaair Bolsonaro (PL).
Como a coluna noticiou , a expectativa no governo Lula até a quarta-feira (15/2) era de que a CGU autorizaria, na sexta-feira (17/2), o Ministério da saúde a fornecer os dados do cartão.
Nesta quinta-feira (16/2), porém, a CGU decidiu adiar a quebra de sigilo até concluir uma investigação sobre uma suposta inserção de dados falsos no cartão de vacinação do ex-presidente.
A investigação da suposta adulteração do documento começou ainda sob a gestão do ex-ministro Wagner do Rosário, que chefiou CGU no governo Bolsonaro, mas ainda não foi concluída.
O temor de integrantes da atual cúpula da Controladoria-Geral da União era autorizar a quebra de sigilo de um cartão de vacina que poderia conter informações falsas.
Em janeiro, o site hacker Anonymous divulgou um suposto cartão de vacinação no qual constava vacinação de Bolsonaro contra a Covid-19 no dia 19 de julho de 2021, numa unidade de saúde de São Paulo.
Conforme revelou o Broadcast Político/Estadão nesta quinta, a CGU pediu informação ao Ministério da Saúde sobre o suposto registro de vacinação contra Covid de Bolsonaro revelado pelo Anonymous.
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