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De acordo a secretaria de Economia, Cristiane Schmidt o sistema já funciona de maneira “tímida”
Na esteira do combate à fraude fiscal, a Secretaria de Economia de Goiás de forma gradativa, tem implantado, um sistema de inteligência artificial nas rodovias goianas capaz de identificar eventuais sonegadores. A tecnologia, já está disponível de maneira “tímida” em alguns pontos estaduais e deverá ser totalmente implantada até o final do ano.
Em entrevista exclusiva , a titular da pasta, Cristiane Scumidt revela detalhes sobre o processo. O sistema utilizará cruzamento de dados com as fotografias a partir das câmaras de video-monitoramento implantadas em diversos pontos nas rodovias goianas.
“A gente está usando inteligência artificial e melhorando as malhas para pegar prováveis caminhões porque estamos falando de estradas em Goiás. As antenas vão captar a informação e jogar para a Central de Operações do estado. Com essas fotos que a gente vai ter dos carros que vão ter balanças. Algumas dessas antenas também terão balanças pegando peso e placas”, detalha.
Schmidt explica que o sistema conseguirá identificar “toda a trajetória” da empresa e do veículo que faz o transporte de determinada mercadoria. “Com as informações que temos aqui de todas as empresas de Goiás a gente cruza os dados e emite o alerta dos possíveis sonegadores ou aqueles que estão cometendo concorrência desleal. Como temos as notas fiscais, cruzamos os dados com esses prováveis sonegadores para checar se a nota está condizente com o peso, histórico, do caminhão que está indo de um lugar para outro”, pontua.
“A gente sabe de quem que ele comprou, para quem ele vai vender e até se está andando sem nota. Estamos criando uma estrutura no estado para conseguir na era da informação, dados e informática podermos utilizar toda essa tecnologia que temos.”
Parcerias com outros órgãos
Schmidt explica que as antenas estão sendo colocadas nas rodovias em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) mas a ideia é ampliar o leque de parceiros, incluindo a própria Receita Federal.
“A gente já está colocando essas antenas. Elas já estão sendo colocadas em uma parceria com a ANTT, com o Detran e Goinfra. Vão ter várias parcerias e cada um vai acabar mantendo uma antena específica para cada uma de suas atividades. Vamos também colocar a Receita Federal nessa escopo, para junto a DNIT ou outro Ministério que use as antenas a gente possa fazer parcerias para obter informações”, pontua.
Nada pessoal mas quanto mais informação melhor
Cristiane pontua que não haverá perseguição ou ataques pessoais nas autuações. O sistema não passa por um auditor e a malha é identificada a partir dos dados cruzados com as informações disponibilizadas pelos próprios empresários. Trata-se da informação à serviço da fiscalização.
“Quanto mais informação melhor para alimentar as malhas e a gente rastrear de forma não pessoal. Não é porque algum auditor decidiu colocar você numa malha, mas a malha diz que você está caindo. É impossível haver perseguição quando se tem malhas e você acaba caindo nelas”, pontua.
ui de todas as empresas de Goiás a gente cruza os dados e emite o alerta dos possíveis sonegadores ou aqueles que estão cometendo concorrência desleal. Como temos as notas fiscais, cruzamos os dados com esses prováveis sonegadores para checar se a nota está condizente com o peso, histórico, do caminhão que está indo de um lugar para outro”, pontua.
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