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Menina contou que, após ter um pano colocado na boca dela, tentou se mexer e não conseguiu. Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, foi preso.
A menina de 12 anos que foi sequestrada enquanto ia para a escola, no Entorno do Distrito Federal, falou sobre como foi raptada, colocada dentro de uma mala e levada de Goiás para o DF (assista acima). Ela foi encontrada com os pés algemados no apartamento do técnico de TI Daniel Moraes Bittar, de 42 anos, na Asa Norte (DF).
“Eu estava indo para a escola e a rua estava deserta. Do nada parou um carro. A porta de trás estava aberta e tinha uma moça lá. Ele me colocou dentro do carro e a moça pegou um pano e colocou na minha boca. Tentei me mexer e não consegui. Ele me carregou dentro de uma mala”, relatou a menina.
A menina foi sequestrada por volta do meio-dia de quarta-feira (28). As imagens das câmeras de segurança do prédio onde mora Daniel Moraes Bittar registraram quando ele chegou arrastando a mala coberta por um pano.
A menina foi encontrada no apartamento de Daniel com os pés algemados. Segundo tenente-coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Alessandro Arantes, ela estava tonta e contou à polícia que o homem disse que ficaria com ela por cerca de uma semana e depois decidiria o que faria.
“A menina falou que ele a ameçava, que ela teria que fazer o que ele queria e, caso ela não fizesse, seria castigada”, explicou o tenente-coronel.
Segundo a polícia, Daniel foi ajudado no crime por Gesielly Souza Vieira, de 23 anos, que teria um relacionamento com o suspeito. Ela foi presa em Cidade Ocidental e alegou que foi coagida a ajudá-lo.
O delegado da polícia Civil de Goiás, Rafael Abrão, afirmou que a polícia acredita que Daniel Bittar tenha feito outras vítimas.
Desespero
O pai da menina sequestrada falou sobre o momento em que soube do ocorrido. Ele afirmou que toda a família ficou abalada com a situação.
“Foi desesperador para a família em geral. Porque ninguém nunca pensou em passar por isso. Embora ela já esteja em casa, esteja bem, todo mundo está assim abalado e em estado de choque ainda”, desabafou o pai da menina.
O delegado Rafael Abrão afirmou que testemunhas disseram que ouviram a menina gritar no momento em que foi raptada.
“Testemunhas ouviram o grito dela. No momento que ela foi colocada dentro do carro ela teria tentado resistir. No entanto, ela foi dopada”, disse.
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