Polícia faz operação contra enfermeira investigada após pacientes ficarem com rostos deformados depois de procedimentos estéticos

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Polícia faz operação contra enfermeira investigada após pacientes ficarem com rostos deformados depois de procedimentos estéticos
11-08-2023
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Sete vítimas tiveram lesões corporais graves, afirma a Polícia Civil (PC). Uma das pacientes contou que a profissional disse que “não perderia o sono” por causa do problema.

A Polícia Civil (PC) cumpriu mandados de busca e apreensão contra a enfermeira investigada após pacientes denunciarem que ficaram com os rostos deformados depois de realizarem procedimentos estéticos. De acordo com a corporação, pelo menos, sete vítimas tiveram lesões.

A  defesa de Marcilane da Silva Espíndola afirmou que, desde o início do processo, a profissional se colocou à disposição da Justiça para colaborar com as investigações. Além disso, disse que a enfermeira prestou depoimento nesta quinta-feira (10) e que não há mandado de prisão contra ela.

“Ela contou a versão dela, não ficou em silêncio e explicou todos os detalhes”, relata o advogado Caio Fernandes.

Quando começou?

Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) informou que processo ético disciplinar para apuração da conduta da profissional. Também pediu um posicionamento à marca do produto usado nos procedimentos, porém a empresa disse que só deve se manifestar após ser notificada.

O caso começou a ser investigado no final do mês de julho após três pacientes ficarem com os rostos deformado depois de realizarem procedimentos em uma clínica de estética, em Goiânia. Na época, uma das pacientes contou ainda que a Marcilane disse que “não perderia o sono” por causa do problema.

Operação

A Polícia Civil (PC) deflagrou nesta quinta-feira a Operação Salus para investigar o caso. Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na clínica de estética da enfermeira e solicitou ao Poder Judiciário a indisponibilidade de eventuais bens no valor de R$ 500 mil da profissional.

Conversa entre profissional (branco) e paciente (verde), que denunciou ter ficado com o rosto deformado após procedimento em Aparecida de Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/PCGO

A defesa de Marcilane definiu a operação como “drástica”, pois, segundo o advogado, a profissional sempre colaborou com as investigações. Além disso, explicou que todos os pacientes tiveram problemas após os procedimentos devido descrumprirem as orientações do pós-operatório.

“Nenhuma das vítimas teve problemas com a aplicação ou com os procedimentos”, enfatiza.

Fernandes destaca ainda que a defesa da profissional desacredita que houve erro por parte dela e que tem provas de que os pacientes desrespeitaram as orientações. “Tem paciente que no dia seguinte foi para Caldas Novas e outro que postou foto à noite em uma festa de pagode”, finaliza.

Íntegra da nota do Coren-GO

O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) esclarece sobre a investigação conduzida pela polícia civil que culminou na deflagração da operação Salus na qual investiga a profissional de enfermagem suspeita de realizar procedimentos estéticos que resultaram em lesões corporais em pelo menos 07 pacientes.

O Coren-GO informa que ao tomar conhecimento da denúncia, instaurou um Processo Ético Disciplinar para apuração da conduta da profissional.

Informamos que de acordo com Art. 23, da Resolução Cofen Nº 706/2022, que Aprova o Código de Processo Ético do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, “Os atos do processo serão realizados em caráter reservado e sigiloso.”

O referido Conselho não vai medir esforços e informações para apurar o caso na esfera profissional e Ética, juntamente com a Polícia Civil, para assim dirimir as providências cabíveis nos âmbitos administrativo e criminal.

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Polícia Civil (PC) cumpriu mandados de busca e apreensão contra a enfermeira — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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