Banco do Brasil é alvo de inquérito sobre papel na escravidão e MPF pede reparação

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Banco do Brasil é alvo de inquérito sobre papel na escravidão e MPF pede reparação
28-09-2023
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Essa investigação é inédita no Brasil

Ministério Público Federal (MPF) enviou uma mensagem para o Banco do Brasil (BB) nesta quarta-feira (27) dizendo que eles vão investigar se o BB teve alguma participação na escravidão e no tráfico de pessoas africanas durante o século 19.

Essa investigação é inédita no Brasil e tem como objetivo fazer com que grandes instituições do Brasil, tanto públicas quanto privadas, que tenham algum envolvimento com a escravidão, respondam por isso de alguma forma.

Um grupo de 14 historiadores de 11 universidades sugeriu a investigação. Eles estudaram e escreveram sobre a relação do Banco do Brasil com a escravidão. Descobriram que algumas das pessoas que fundaram e investiram no BB eram traficantes de escravos, como José Bernardino  de Sá, que era um dos maiores contrabandistas de africanos na época.

Três procuradores do MPF aceitaram a sugestão dos historiadores e querem que o Banco do Brasil reconheça e investigue seu papel na escravidão. Isso pode incluir financiar pesquisas acadêmicas sobre o assunto e projetos para ajudar a comunidade negra.

Eles dizem que o debate sobre reparação está acontecendo em todo o mundo e que é importante discuti-lo com o Banco do Brasil e a sociedade para que essa história não seja esquecida. Eles também lembram que a escravidão é um crime contra a humanidade e que ainda é possível tomar medidas legais relacionadas a esse período.

Em outros países, como os Estados Unidos e o Reino Unido, algumas instituições já reconheceram seu envolvimento na escravidão e estão tomando medidas para reparar os danos, como financiar pesquisas acadêmicas e pagar indenizações.

O  MPF deu ao Banco do Brasil um prazo de 20 dias para responder a algumas perguntas sobre sua relação com a escravidão. Eles também convidaram a direção do banco para uma reunião no final de outubro para discutir medidas de reparação. O banco ainda não respondeu oficialmente, mas disse que vai analisar o documento enviado pelo MPF

 

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