Por outro lado, tanto o senador Wilder Morais como o vice-governador Daniel Vilela apresentam baixam índices de rejeição entre o eleitorado
O ex-governador Marconi Perillo (PSDB), abre a primeira rodada do Instituto Goiás Pesquisas, feito sob encomenda pelo portal Mais Goiás, com o maior índice de rejeição entre os quatro nomes que no momento estão cotados para disputar o Governo de Goiás, em 2026 à frente da delegada e deputada federal Adriana Accorsi (PT), do senador Wilder Morais (PL) e do vice-governador Daniel Vilela (MDB). Os números foram divulgados nesta segunda-feira (17).
O tucano lidera os índices de rejeição com 33,60% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Na segunda colocação, Adriana aparece com 27,72% de rejeição. Wilder Morais, nome cotado para representar a base bolsonarista, tem 10,57% de rejeição. Já Daniel Vilela, apontado como provável candidato do grupo do governador Ronaldo Caiado (UB), apresenta o menor índice de rejeição entre os quatro principais nomes testados, com 6,78%.
A pesquisa também aponta que 6,68% dos entrevistados declararam que não rejeitam nenhum dos nomes apresentados, enquanto 6,28% afirmaram rejeitar todos. Além disso, 8,37% ainda não sabem ou preferiram não opinar. O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 14 de fevereiro de 2025, com 1.003 eleitores, e apresenta margem de erro de 3,3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Os números indicam um cenário desafiador para Marconi Perillo, que, embora ainda não tenha confirmado se disputará o Governo, enfrenta de acordo com os números da Goiás Pesquisas, resistência significativa do eleitorado. Nos bastidores da política, há quem diga que o tucano, que governou Goiás por quatro mandatos, pode considerar outras alternativas para 2026, como uma candidatura ao Senado ou à Câmara dos Deputados, especialmente diante das incertezas sobre a continuidade do PSDB, que discute uma fusão ou integração com outros partidos e tem sua existência colocada em xeque nas eleições do ano que vem.
Adriana Acorssi, que recentemente disputou a Prefeitura de Goiânia e ficou em terceiro lugar, também precisa lidar com um índice de rejeição considerável, muito por conta do forte bolsonarismo existente em Goiás somado ao sentimento antipetista, o que pode dificultar a consolidação de sua candidatura. Já Wilder Morais, que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem uma rejeição menor, mas precisará se viabilizar eleitoralmente para fortalecer sua candidatura dentro da base bolsonarista. No levantamento estimulado, ele é o utltimo colocado.
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