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Um dos crimes investigados pela Polícia Civil é o assassinato do segurança Marco Antônio Rezende, que prestava serviços ao cantor Leonardo
Com 18 anos completados em março deste ano, João Marcos Caetano de Oliveira é suspeito da morte do segurança do cantor Leonardo, Marco Antônio Rezende, de 41 anos, no início de julho, no Setor União, em Goiânia, mas a história dele com a Polícia Civil de Goiás é mais antiga que isso. Ele seria responsável por pelo menos 20 mortes na Região Oeste da capital. Como completou 18 anos apenas este ano, em sua ficha ele segue apenas como suspeito do assassinato de Marco Antônio e de outra vítima, não revelada pela polícia.
“É uma situação complicada, porque nos casos anteriores ele era adolescente. Tinha atos infracionais análogos aos crimes de porte ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha, tentativa de homicídio e vários homicídios”, contou a delegada Karla Fernandes, adjunta da Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH).
A delegada acredita que apesar de ser de uma família de classe média e ter estudado boa parte da vida, João Marcos, conhecido como Di Menor no meio policial e junto a criminosos, tenha traços de sociopata. “Ele se vangloria do que faz, coloca de forma lógica o fato de matar integrantes de outra gangue. É uma demonstração de poder.”
Ao ser apreendido no início do ano nas proximidades de uma casa onde havia tido uma tentativa de homicídio, João Marcos confessou quatro assassinatos a uma equipe local da TV Record. Ele disse que integrantes de outra quadrilha haviam matado colegas dele; ele e comparsas mataram quatro rivais. “Os caras chegaram lá e pipocaram os amigos nossos. Começamos a matar deles lá também. Matei quatro deles, mas nunca matei nenhum pai de família nem mulher de gente de bem não. Só bandido”, disse à época.
Ele teria participado do homicídio de Omar Santos Borges, de 26, filho do conselheiro tutelar da região, Omar Borges, e da namorada do rapaz, Gabriela Rosa de Souza, de 17, e da tentativa de homicídio do caminhoneiro Anderson Ricardo dos Santos Mota, na madrugada do dia 24 de outubro do ano passado, na Rua Turin, na Vila Alvorada.
Di Menor seria o terceiro na escala hierárquica da quadrilha chefiada por Thiago César de Sousa, o Thiago Topete, que cumpre pena no sistema prisional por tráfico . De dentro da cadeia ele ordenaria as mortes, conforme matéria do POPULAR publicada dia 9 de maio deste ano. A quadrilha de Thiago Topete disputa território com a quadrilha chefiada por Iterley Martins de Souza, foragido. Preso novamente na segunda-feira, pela Polícia Militar, João Marcos negou ligação com os dois crimes. Foi cumprido mandado de prisão temporária contra ele, autuado por porte ilegal de arma.
