Segundo polícia, foram detidos líder da quadrilha, esposa, e 3 auxiliares.
Delegado disse que espaço encontrado é ‘um dos mais bem equipados’.
A Polícia Civil apresentou, nesta sexta-feira (13), cinco suspeitos de serem responsáveis por um dos maiores laboratórios de refino de droga da Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a polícia, o grupo vendida o produto no atacado e era responsável por abastecer os principais pontos de tráfico da capital e região.
Durante a operação foram apreendidos 50 kg de maconha, 46 kg de pasta base de cocaína já refinada, além de 255 kg de substâncias utilizadas na preparação da droga. Com o grupo a polícia também apreendeu R$ 32 mil, seis veículos, um jet-ski, 3 armas e munição. A apreensão é avaliada em mais de R$ 1 milhão.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Alécio Moreira, a droga preparada era vendida para traficantes da Região Metropolitana. “Trata-se de uma droga de altíssima qualidade e abastecia grande parte da cidade. Trata-se de um dos laboratórios mais bem equipados que já tivemos conhecimento”, afirma o delegado.
Os cinco suspeitos foram presos na tarde de quinta-feira (12) em dois bairros da região sudoeste da capital. No laboratório, que funcionava em uma casa alugada no Residencial Canadá, a polícia prendeu o líder da quadrilha e dois auxiliares.
Ainda conforme a polícia, a esposa do líder do grupo, de 24 anos, e outro auxiliar foram presos em suas casas, no Residencial Porto Seguro. A jovem era responsável pela contabilidade da quadrilha.
A polícia acredita que a droga tenha origem no Mato Grosso e que os insumos usados no refino tenham vindo do Paraguai. O delegado afirmou que há a suspeita de que mais três pessoas façam parte do grupo. “Diante da complexidade do laboratório e do modo de agir do grupo, já temos pelo menos três suspeitos que podem estar envolvidos com a quadrilha”, disse o delegado.
Ainda conforme o delegado as apurações que levaram às apreensões e prisões duraram cerca de três meses. “Já tínhamos identificado o líder da cadeia e por meio dele chegamos no laboratório”, relatou. Apesar de o grupo ser especializado no refino e tráfico de drogas, a polícia acredita que a quadrilha tenha ligação com um homicídio que está sendo investigado.
O delegado informou que eles devem ser indiciados por tráfico de drogas e, caso se confirme a ligação com uma morte, serão indiciados também por homicídio.