Adolescente mandou mensagem a cunhada dizendo que vereador de Aragoiânia tocou nela e a mandou ‘fazer coisas’ com ele; veja conversa

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Adolescente mandou mensagem a cunhada dizendo que vereador de Aragoiânia tocou nela e a mandou ‘fazer coisas’ com ele; veja conversa
16-06-2023
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Leandro Braz da Silva foi indiciado por importunação sexual. Polícia apurou que o político estava nu e mandou a menina masturbá-lo.

Prints de conversas mostram uma adolescente de 17 anos contando à cunhada que o Vereador Leandro Braz da Silva, de Aragoiânia , chegou nu até ela durante a madrugada. A vítima descreveu ainda que o político, que foi indiciado por importunação sexual, tocou nos seios dela e a mandou “fazer coisas” com o pênis dele.

“Ele só me tocou, ele veio era 1h da manhã, aí ele veio nu, eu tava meio sonolenta, ele foi tirando minha roupa e mandou eu ficar calada, ele pegou em meus seios e nas partes baixas… E ele mandou e fez eu fazer coisas”, disse na conversa.

Segundo o delegado André Veloso, o vereador falou que não chegou a ter qualquer tipo de contato sexual, mas não apresentou justificativa do porquê a menina iria mentir. Tentamos  não conseguiu contato com o vereador até a última atualização desta reportagem.

De acordo com o delegado, por causa dessa conversa, a cunhada contou sobre o caso à mãe da vítima, que denunciou. O crime aconteceu no dia 6 de junho, mas Leandro o indiciamento aconteceu nesta sexta-feira (16). O vereador não está preso.

“Ele se apresentou voluntariamente, tem endereço fixo, ocupação lícita, é primário, mas foram pedidas medidas cautelares para ele não se aproximar nem manter contato com a vítima e seus familiares”, explicou o delegado.

A adolescente é amiga da filha do parlamentar e foi convidada a dormir na casa dela, local onde aconteceu o abuso, segundo a polícia. Na conversa com a cunhada, a vítima diz que a amiga não viu nada e que “o problema” é que o indiciado é vereador.

“Ele é vereador e mandou ficar calada, senão ia dar muito problema pra ele”, disse a adolescente nas mensagens.

Na conversa, a vítima chegou a falar que estava com medo e não queria que seus pais soubessem. A cunhada, no entanto, ponderou a importância da denúncia.

“Nós temos que ir na polícia […] Se ele teve coragem de fazer com você que já conhece há anos, imagina o que ele não tem coragem”, disse a cunhada.

O caso

Segundo a polícia, por volta de uma da manhã, o vereador apareceu nu no cômodo em que a jovem estava, a tocou e também lhe obrigou a masturbá-lo. Ao final, ele a ameaçou dizendo para a jovem não contar o que havia acontecido, pois “senão, vai ficar ruim para mim”.

“Ela disse que já estava dormindo e acordou com ele do lado dela já nu. Ele fez o que quis fazer e também a obrigou a fazer algumas coisas com ele. Ele a obrigou a tocar nas partes íntimas dele e, quando terminou, falou para ela ficar calada e não contar isso para ninguém, porque ia ficar feio para ele”, relatou uma familiar .

A investigação mostrou que, no dia seguinte, o vereador mandou mensagem para a vítima perguntando se ninguém mexia no celular dela e, quando a menina disse que não, ele falou: “Cuidado, tenho medo”.

Ainda, segundo a parente, foi um ‘baque’ saber do caso. “Para mim foi um choque. Até hoje estou sem chão de saber. Na nossa frente, ele falava ‘ela é minha filha’, e por trás fazer uma coisa dessas”.

A mãe da adolescente relatou que após o abuso, a jovem chegou em casa com um comportamento estranho, pois estava muito triste e retraída, mas a garota preferiu não contar o que havia acontecido. No mesmo dia, já no período vespertino, a jovem resolveu se abrir com a cunhada e falar sobre o caso.

No mesmo dia da denúncia, a garota foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) para realizar exame que confirmasse a agressão sexual sofrida.

Câmara

A Câmara Municipal de Aragoiânia informou que aguarda detalhes da investigação e que irá tomar as medidas de acordo com o previsto pela legislação. A Câmara afirma ainda que repudia qualquer ato de violência, de abusos, importunação, injúria, preconceito e afins e está à disposição das autoridades responsáveis que devem estar na condução das investigações.

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