Formado em direito e administração, ele atuou por 16 anos no Grupo Tático Core/GT3, onde ocupava o cargo de coordenador. Ganga assumiu o lugar de Alexandre Lourenço, que pediu exoneração.
André Ganga foi nomeado, na sexta-feira (3), o novo delegado-geral da Polícia Civil de Goiás. Ele assume o lugar de Alexandre Pinto que pediu demissão do cargo na quinta-feira (2), em reunião com o governador Ronaldo Caiado (UB).
O novo delegado-geral atuou por 16 anos no Grupo Tático da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil do Estado de Goiás (Core/GT3), onde ocupava o cargo de coordenador. Ganga é formado em direito e administração de empresas e pós-graduado em direito penal e processo penal.
André também foi delegado de polícia em Caldas Novas, coordenador da Unidade Aérea da Polícia Civil, superintendente de Polícia Judiciária e instrutor há 16 anos da Escola Superior da Polícia Civil. Atualmente, ele é presidente do Comitê Nacional dos Coordenadores de Operações Policiais Especiais do Brasil.
A nomeação de Ganga foi publicada no Diário Oficial de Goiás, onde também foram nomeados os delegados Murilo Polati e Marcelo Aires para os cargos de delegado-geral adjunto e superintendente de Polícia Judiciária, respectivamente.
O Sindicato dos Policiais Civis no Estado de Goiás (Sinpol-GO) parabenizou a nomeação de Ganga e disse que ele foi o segundo nome mais votado na lista tríplice do sindicato e, por isso, “possui a confiança de grande parte da categoria para assumir essa nova missão”.
Exoneração de Alexandre Lourenço
O ex-delegado-geral Alexandre Lourenço comandou a Polícia Civil por quase dois anos. Ele assumiu o cargo em fevereiro de 2021 para substituir o delegado Odair José Soares. Antes de assumir a função, Lourenço participou de investigações grandes em Goiás, como a da Máfia dos Caça-níqueis, em 2012, e as operações Metástase e Morfina, em 2019.
Com a saída do cargo, Lourenço disse que pretende tirar férias ou licença. O delegado contou que Caiado aceitou o pedido de exoneração e que ele não tratou de fazer indicação de nomes durante a conversa.
“Preciso de um tempo para me dedicar à família. Não sei quanto tempo eu preciso. Chega uma hora que precisamos parar. É um cargo de dedicação exclusiva e acabo penalizando minha família porque não participo de muita coisa”, explicou o delegado.
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