Thalita já havia atuado em conflito contra o Estado Islâmico no Iraque. Além de militar, ela era ativista na causa de defesa aos animais
Thalita já havia atuado em conflito contra o Estado Islâmico no Iraque, no Curdistão iraquiano e no Curdistão Sírio, segundo registru seu canal Yutube. Durante o período, a jovem participou de treinamento para se tornar atiradora de precisão e integrar o grupo chamado “peshmerga”, termo pelo qual os combatentes curdos são batizados.
“A Thalita era do exército feminino e integrava uma linha de frente com atiradoras de elite. Era uma heroína, e a vocação dela era salvar vidas, correndo atrás de missões humanitárias”, disse o irmão Théo Ridrigo Vieira,
Segundo ele, a militar tinha como função principal o trabalho de socorrista, mas também dava cobertura como atiradora. Théo contou ainda que conversou com a irmã pouco antes dela embarcar para a Ucrânia.
A última vez que os irmãos se falaram foi no dia 27 de junho. Na data Thalita, havia acabado de chegar na cidade de Kharviv, onde ocorreu o bombardeio.
Além de combatente, Thalita protagonizou peças teatrais durante a infância e foi modelo fotográfica aos 18 anos. A jovem também atuava em ONGs de defesa dos direitos dos animais. Em seu canal, ela compartilhou o vídeo de um resgate durante a tragédia de Brumadinho.
Thalita morreu ao lado do gaúcho Douglas Rodrigo Búrgio que srviu o exerto barsileiro por quatro anos e viajou para a Europa, onde lutou ao lado dos militares ucranianos.
É a terceira baixa de brasileiros durante o conflito, que já chega ao quinto mês. Em 9 de junho, o Ministério das Relações Exteriores confirmou que o Brasileiro André Luiz Hack 44 nos que estava na querra na Ucrânia havia morrido em combate no país europeu.
