Cantor denuncia que teve casa invadida, foi ameaçado e vítima de homofobia após reclamar de som alto de vizinho, em Anápolis;

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Cantor denuncia que teve casa invadida, foi ameaçado e vítima de homofobia após reclamar de som alto de vizinho, em Anápolis;
15-11-2022
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Homem disse que atiraria contra a vítima. Igor de Oliveira Viana se mudou da casa com a família.

Um cantor de 23 anos denuncia que teve a casa invadida, foi ameaçado de morte e vítima de homofobia ao fazer postagens de som alto em de, a 55 km de Goiânia. Igor de Oliveira Viana fez vídeos que mostram o vizinho chutando o portão e a porta da casa e fazendo as ofensas.

Não conseguiu contato com o vizinho de Igor até a última publicação dessa reportagem para que ele se posicionasse sobre o caso.

O caso aconteceu no último dia 9, mas ganhou repercussão no domingo (13), após o músico postar as imagens em rede social. Cantor de rap, Igor contou que, no dia anterior, fez um vídeo e publicou na internet mostrando o quarto da filha, de 4 meses, e o som alto que vinha da casa vizinha.

No dia seguinte, os vizinhos começaram a fazer ameaças e ele e à família. Vídeos mostram quando rojões são arremessados dentro da casa do músico. “Eles disseram que eu tinha exposto a casa deles, mas o vídeo não mostra nada, apenas a janela do quarto da minha filha. Depois, veio me chamando de ‘viado’, que ia me dar um tiro”, contou

No vídeo gravado pelo músico, que é bissexual, o homem aparece forçando a entrada na casa, ordenando que Igor abrisse o portão. Em seguida, segue a série de insultos. “Seu baitola, viado desgraçado”. Em outro vídeo, o homem grita “vou meter bala, se quer confusão, arrumou, desgraçado”.

Igor contou que, após as primeiras ameaças, tirou a filha de casa e a mãe da bebê por segurança. Durante o dia, ele saiu e, ao voltar para buscar o restante dos móveis para se mudar da casa, foi novamente atacado pelo vizinho.

“Estava só com meu pai, ele conseguiu invadir o portão e entrei em casa e fechei a porta. Ele tentou invadir várias vezes, mas depois se cansou e foi embora. Eu chamei a Polícia Militar, que foi ao local, mas ele não foi preso”, completou Igor.

O caso foi registrado na Polícia Civil como violação de domicílio, ameaça e injúria.

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