Justiça acolheu pedido de prisão temporária de um dos suspeitos do crime, apontado como o dono de veículo visto na cena do crime
A Polícia de São Paulo prendeu, na tarde deste sábado em Cajamar, um dos suspeitos de matar a adolescente Vitoria Regina de Sousa . Maicol Antonio Sales dos Santos, investigado como o dono veiculo prata visto na sena do crime , teve a prisão temporária decretada pela Justiça a pedido da polícia horas antes de ser capturado.
A polícia tinha pedido a prisão temporária de um segundo suspeito, Daniel Lucas Pereira, mas a Justiça negou. Autorizou, no entanto, busca e apreensão em sua residência.
A juíza decretou a prisão temporária devido a “fortes indícios” de envolvimento no crime e contradições em seu depoimento. Relatos de testemunhas ouvidas na investigação indicam que ele estava próximo ao local do crime fatos e seu carro foi visto na cena do assassinato. Também foi relatada movimentação suspeita em sua casa na noite do desaparecimento de Vitória.
No caso de Daniel Lucas Pereira, o pedido de prisão temporária foi negado, pois a única conexão direta dele com o caso foi uma fotografia do carro de Maicol. Seu depoimento foi considerado colaborativo, sem indícios de que pudesse obstruir a investigação.
A juíza autorizou buscas nas casas de Maicol e Daniel para localizar objetos relacionados ao crime, como armas e outros elementos utilizados para a prática do crime. Também foi autorizada a quebra do sigilo de dados telemáticos de dispositivos eletrônicos apreendidos.
Contradições
Segundo a decisão, Maicol afirmou à polícia que, na noite do crime (26 de fevereiro), estava em casa com sua esposa. A mulher, no entanto, declarou que passou aquela noite na casa da mãe e que só viu uma mensagem de “boa noite” de Maicol às 23h30, indicando que não estava com ele naquele momento.
Vizinhos informaram à Polícia que notaram movimentação incomum na casa do suspeito. De acordo com esses depoimentos, Maicol entrou e saiu da garagem várias vezes, e disse que o carro tinha “ficado bom”, o que levantou suspeitas.
Outro fato suspeito é o de que o Toyota Corolla prata de Maicol passou a noite guardado na garagem, o que era incomum, uma vez que o homem deixava o carro estacionado na rua.
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